• O crescimento dentro das razões da vida

  • 30/11/2018 10:27

    Nascemos, crescemos, vivemos e morremos para a vida física, num estreito relacionamento entre criaturas investidas de pesos e responsabilidades, temores, falsidades e ansiedades. Viremos sempre à vida em esferas mais densas, para que nos possamos trabalhar em sentimentos, moral e virtudes, a nos possibilitarem, pelo menos em parte, a conversão do Espírito que, atuando dentro de suas próprias condições, venha tentar estabelecer um ritmo de maior paz e equilíbrio tão necessários ao seu prosseguimento vivencial.

    O mundo nos acolhe, a cada vida, de uma forma específica, como, também, vivemos de acordo com as exigências de nossas próprias atuações, objetivando um crescimento, embora seja, muitas vezes, um prosseguir em necessidades, conflitos e dificuldades e em observância ainda do que nos falta em materialidade, pois tendo o necessário e justo, ambicionamos todo um supérfluo e, consequentemente, facultativo. 

    Dentro dos vários potenciais evolutivos e das investidas que teremos que passar e ultrapassar iremos tomando conhecimento de nossas vantagens e desvantagens espirituais, isto é, íntimo. À proporção que nos esclarecemos, abrimos nossos olhos e percebemos as verdades, transformando cada momento de descoberta espiritual em bênçãos.

    Somos eternos trabalhadores, almas em descoberta de nós mesmos, a essência divina a se conjugar em termos mais ideais e benéficos.

    O crescimento do homem carnal deriva para o paralelo crescimento da alma, pois a grandiosidade de uma alma só será conseguida através das múltiplas passagens por mundos, por terras de diversas origens e de vários patamares espirituais.

    A evolução dentro do viver é percorrida, lentamente, através das inúmeras espécies, dos diversos estímulos que acontecem dentro de cada universo, humano ou não.

    A alegria de podermos viver em qualquer esfera evolutiva é semente fértil às nossas aspirações; temos a nosso dispor as plenitudes de uma criatividade eloquente e legítima.

    O que nos tornará mais autênticos e legítimos?

    Como nos poderemos ofertar para um crescimento necessário e ideal?

    Apenas, indo ao encontro das nossas ânsias e às dos amigos espirituais que nos orientam e nos mostram o que nos possibilitará uma postura de equilíbrio, dentro do amor e do perdão. Muitas vezes, retrucamos diante de irmãos mais aquinhoados em sabedoria e que em muito nos beneficiam, pois não alcançamos ainda o que é melhor para nós, para que o buscamos, em realidade, a atingirmos a ansiada plenitude maior.

    Enfim, temos a nosso dispor amigos espirituais e familiares, como os da própria sociedade em que vivemos, seja em palcos terrenos ou de outras esferas, em quaisquer um deles teremos as oportunidades gratuitas de nos formar em direitos humanos e espirituais, em criaturas mais lúcidas e perfeitas.

    O que nos falta, então?

    O que mais precisamos fazer para que nosso crescimento seja total e abrangente?

    Apenas, a humildade de ceder diante de sabedorias maiores; apenas a compreensão  diante de irmãos que nos possibilite crescer em mansidão, acolhendo em nós mesmos as tantas fórmulas de crescimento; apenas o direito de envergar o corpo físico e o espiritual que nos foram concedidos, respeitando-os através da manifestação de nossos atos e palavras; apenas nos rendendo à cumplicidade de um Pai Maior Que, olhando por Seus filhos menores, os mantém alimentados e sob o teto universal a envolvê-los no calor de Seu amor e complacência; apenas, aceitando e agradecendo a vida e as grandes possibilidades de refazimento e reforma íntima, visualizando, no cumprimento de nossos processos cármicos, a lealdade às propostas do Criador, que nos elevarão até ao verdadeiro Pastor Divino, Jesus.

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