• O “bode expiatório” dos poderosos

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  • 01/09/2018 10:04

    Millôr Fernandes, um esquerdista de caráter, ao recusar a bolsa-ditadura, como sempre, dizia: “Desconfio de idealistas que usufruem lucros com seu idealismo”, como tantos mercenários usufruíram. E também tinha a franqueza de definir democracia: “Democracia é quando eu mando em você; ditadura é quando você manda em mim.” 

    Como aqui tudo é deturpado por conveniência, não confio em quem se diz de esquerda pois é “chique” ser-se com mão única, sempre com razão em cima da mentira (como bem dizia Mario Lago). É o caso da deputada que conseguiu abrir processo contra Bolsonaro por apologia ao estupro, quando ele estava defendendo a redução da maioridade penal, tema que ela repudia, acusando-o, então, de estuprador que resultou na resposta dada. Portanto, ele está sendo processado e ela, a difamadora, não – é a verdade escondida dos mercenários.

    Por outro lado, quiseram processá-lo pelo fato de ter louvado o cel. Ustra no momento do voto do “impeachment” de Dilma, enquanto outros louvaram Che Guevara, Lamarca, Prestes e Marighela – assassinos por demais sabidos. Portanto, dois pesos e duas medidas – ele, que é de direita, não pode ter opinião, mas os de esquerda podem louvar seus ídolos à vontade – e que ídolos!

    O cômico disso tudo é que, quando o esquerdista Lindbergh Faria, em debate no Congresso, quer chamar para exemplos figuras do passado, sempre enaltece Vargas (que mais torturou e matou comunistas); Tancredo, que disse “Ser comunista na juventude é compreensível, mas na velhice é ser mau caráter”, e Ulisses Guimarães, que disse “A verdade não desaparece quando é eliminada na opinião dos que divergem. Ela não mereceria esse nome se morresse quando é sonegada”. 

    O ódio da esquerda não é contra Bolsonaro, mas contra os militares, tanto que Dona Dilma colocou um comunista como ministro da Defesa para tentar desmoralizar as Forças Armadas – mas não conseguiu. E por isto estão usando o deputado como “bode expiatório” para atingir o Exército Brasileiro – é a estratégia dos fracos contra uma força que, certa ou errada, jura por sua vida defender a Pátria – e defende ao seu jeito! Mas o que mais apavora os que renegam o Pavilhão Nacional é a atual situação política do deputado que está, cada vez mais, recebendo apoio do povo. 

    A realidade é que os governos sempre deixam um lado positivo e outro negativo e a diferença é o que pesa e há que se comparar. E o curioso nesta história é que os esquerdistas, execram os militares pela censura e as torturas, mas glorificam Cuba, muito mais assassina e torturadora. Talvez seja porque os brasileiros torturados foram aqui, não lá – e os cubanos torturados e mortos lá que se danem. E não estou a defender Bolsonaro, mas nosso Exército que merece todo respeito. jrobertogullino@gmail.com 

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