• Novos valores da passagem de ônibus serão cobrados a partir de domingo (22)

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 19/05/2022 18:49
    Por Redação/Tribuna de Petrópolis

    Foi publicado nesta quinta-feira (19), em Diário Oficial, o texto que destaca o aumento da passagem de ônibus em Petrópolis. De acordo com a publicação – com data retroativa de 13 de maio -, as novas tarifas entrarão em vigor a partir de domingo, dia 22 de maio. Vale lembrar que o valor para os usuários que pagarem com o cartão será de R$ 4,80 e R$ 4,95 para os que pagarem em dinheiro.

    O texto destaca que o aumento de R$ 55 centavos para os que pagarem em dinheiro e R$ 40 centavos para os pagamentos feitos pelo cartão “é o mínimo possível para manter a sustentabilidade do sistema frente ao forte aumento dos custos relacionados ao transporte, que subiram muito acima da média da inflação desde 2019”.

    A publicação também ressalta “que a redução no movimento de passageiros causada pela pandemia foi fator de forte pressão para o sistema”.

    O presidente da CPTrans, Jamil Sabrá, já havia se manifestado sobre o aumento, alegando que o reajuste seria a forma encontrada para que o sistema de transporte de Petrópolis continue existindo.

    De acordo com o diretor-presidente da companhia, “a partir de agora, a Prefeitura não vai mais aceitar que o usuário do transporte público seja prejudicado do jeito que vem sendo nesses últimos anos”, ainda que a atual administração esteja presente em pelo menos quatro governos nas últimas duas décadas.

    Leia também: “Reajuste da tarifa de ônibus pode não ser ilegal, mas é imoral”, diz presidente da Câmara Municipal

    Nessa quarta-feira (18), o presidente da Câmara Municipal, vereador Hingo Hammes, criticou o reajuste da passagem de ônibus. Em uma reunião, realizada na última segunda-feira (16), com vereadores e líderes comunitários, o presidente do legislativo afirmou que ‘as empresas estão dando as cartas’ e ‘estão sufocando a população sem fazer sua parte’. De acordo com Hingo, as empresas não estão cumprindo os acordos feitos desde o ano passado e se beneficiarão de um reajuste ”sem qualquer garantia de que o sistema vai melhorar”.

    Últimas