• Novas sirenes do sistema de monitoramento de desastres naturais não foram instaladas em Petrópolis

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  • 06/09/2023 11:38
    Por Maria Julia Souza

    Em outubro do ano passado, foi apresentado pelo governador do Rio, Cláudio Castro, as medidas do Plano de Contingência para Chuvas Intensas, que deveriam ser implementadas até este ano no estado. Dentre as medidas, foi anunciada a ampliação do sistema de monitoramento, alerta e alarme de desastres naturais, com a atualização das 18 sirenes já existentes em Petrópolis e a instalação de 30 novos equipamentos. No entanto, quase um ano após o anúncio e com a proximidade da época de chuvas fortes, o sistema ainda não foi instalado. 

    O Sistema de Alerta e Alarme foi implantado na cidade, após a tragédia no Vale do Cuiabá, em 2011. Atualmente, está distribuído em dez localidades do primeiro distrito, que incluem áreas de risco: 24 de Maio, Alto da Serra, Bingen, Dr.Thouzet, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe. O sistema de monitoramento emite dois tipos de alertas: o de possibilidade de chuvas fortes e o de risco de deslizamentos generalizados no local.

    O número de sirenes, no entanto, é insuficiente. Segundo a última edição do Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), divulgado em 2017, a cidade possui 234 áreas de risco no primeiro distrito. Após a tragédia do ano passado, que alterou a configuração de áreas de risco na cidade, o estudo está sendo atualizado.

    O que diz a Defesa Civil do estado

    Procurada, a Defesa Civil do estado informou que o serviço de manutenção dos equipamentos é feito de forma contínua, por uma empresa terceirizada contratada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ). Já em relação a instalação dos novos equipamentos, o órgão informou que existe uma licitação em aberto, em fase de chamamento público.

    Plano Municipal de Redução de Riscos

    Segundo os dados divulgados no Portal da Transparência da Prefeitura de Petrópolis, a atualização do Plano Municipal de Redução de Riscos começou a ser feita em maio deste ano, pela empresa LC Dias de Oliveira Construção e Arquitetura Eireli. A previsão de conclusão dos estudos é de 180 dias, ou seja, seis meses.

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