• Notícias do Corpo: Você corre de manhã, de tarde ou de noite?

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  • 11/04/2021 08:00
    Por Professor Luiz Carlos Moraes

    Corredores e corredoras perguntam: É melhor correr de manhã, de tarde ou de noite?

    Essa resposta remete ao nosso relógio biológico ou biorritmo como alguns especialistas citam.

    Ao longo do dia o corpo vai liberando a quantidade certa de hormônios específicos para cada momento e necessidades orgânicas. Hora de dormir, acordar, comer, amar, trabalhar, descansar e fazer atividade física, tudo é regido por esse relógio que não é suíço, mas funciona.

    Para a maioria dos corredores (as) o turno da manhã é o melhor porque a pressão arterial e frequência cardíaca encontram-se mais estáveis e alguns hormônios entre eles o cortisol mais ativos.

    Para ilustrar essa colocação, nos anos 70 existiam duas maratonas no Rio de Janeiro. Uma de manhã e a outra à tarde. Estudantes de Educação Física resolveram fazer entrevistas para trabalho de final de curso com finalidade de saber qual das duas maratonas as pessoas se manifestavam mais dispostas. Disparada a da manhã foi a preferida, além de os melhores tempos terem sido batidos também de manhã.

    Cruz, Igor et. Al. (2017) Mostrou em seus estudos que o treino no período da manhã é o que menos interfere na qualidade do sono e o vespertino e o noturno podem ser prejudiciais causando sonolência no dia seguinte. Também confirmou que a preferência dos corredores (88%) é treinar de manhã e conseguem melhores tempos.

    Vale lembrar que treinos matutinos exige mais atenção ao aquecimento. Outros estudos mostram quando se comparam índices de lesões entre corredores matutinos e vespertinos, os madrugadores se machucam mais.

    À tarde o corpo está teoricamente mais aquecido pela sequência das tarefas funcionais. Portanto, quem treina de manhã dê mais atenção ao aquecimento.

    E você? Gosta de treinar de manhã, de tarde ou à noite? Por quê?

    Literatura sugerida

    CRUZ, Igor; FRANCO, Beatriz; ESTEVES, Andrea Maculano. Qualidade do sono, cronotipo e desempenho em corredores de rua. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, n. 6, p. 483-487, 2017.

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