Notícias do corpo: teste de esforço tem que ser máximo
Dia 29 de setembro foi o Dia Mundial do Coração, data instituída pela Federação Mundial do Coração (World Heart Federation) com a intenção de conscientizar as pessoas sobre a importância de manter hábitos saudáveis para evitar doenças cardíacas.
Entre as ações inclui-se exames médicos de rotina. O teste de esforço é um dos exames que avalia com precisão o funcionamento do coração, desordem cardíaca e/ou doenças silenciosas, que deve ser máximo até a exaustão. Por que até a exaustão? Porque o indivíduo vai correr e, em vários momentos de suas provas, vai se deparar com situações de máximo esforço. Essa informação é antiga!
“Testes Sub-Máximos deixam de diagnosticar até 39% das desordens cardíacas” (Cooper 1987). Nos anos 80, quando eu trabalhava numa grande empresa, um colega de trabalho morreu ao correr para atravessar a Avenida Presidente Vargas. Uma situação de esforço máximo inesperada. Ele tinha feito um teste de esforço uma semana antes que não avaliou uma situação máxima. Ele mesmo, no dia seguinte, me disse que nem chegou a correr na esteira. Mais uma vez, ressalto a importância do especialista. O teste deve ser aplicado por médico (a) cardiologista ergometrista.
Quem corre deve ser avaliado na sua velocidade máxima. Quem anda precisa passar por uma avaliaação de sua velocidade máxima de caminhada. No dia a dia, quem é sedentário se depara com situações inesperadas de esforço máximo, como subir escadas, carregar compras, subir ladeiras.
Bom, eu já fiz o meu com minha cardiologista e ergometrista, Dra. Giane Damázio Carneiro. Esforço máximo com Frequência Cardíaca, chegando a 171 bpm na velocidade máxima de 13,5 km/h. Resposta cronotrópica normal e capacidade funcional acima da média esperada para o sexo e idade (72 anos).
Tem corredor (a) que não dá bola para certos sintomas ou esconde a doença do tipo “Ah! Isso não é nada! Não sinto nada”! Corredor (a) não é de ferro! Mesmo que fosse teria que fazer manutenção. E você? Já fez o seu?
Literatura Sugerida: Lazzoli, José Kawazoe et al. Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte sobre: Esporte Competitivo em Indivíduos acima de 35 anos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. 200.