• Notícias do Corpo: Suplementação de Ômega-3. Você precisa ou não?

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 20/02/2022 08:00
    Por Professor Luiz Carlos Moraes

    Todos nós que praticamos alguma atividade física como a corrida, para mais ou para menos, sabemos que o princípio de qualquer exercício físico é “agredir”, por assim dizer, as fibras musculares. Isso provoca uma reação inflamatória cuja finalidade é regenerar o desgaste promovendo a chamada supercompensação. Quando a intensidade do exercício extrapola a capacidade de defesa das células ocorre o chamado estresse oxidativo o que é nocivo ao corpo. O que fazer? As chamadas gorduras boas (ácido graxos poli-insaturados) são classificadas como gordura ômega-6 e ômega-3. A primeira estimula o processo inflamatório e a ômega-3 inibe (Barber MD et all.2000), devendo ser ingeridos na alimentação de forma equilibrada. Entretanto, nem sempre a ingestão de ômega-3 na alimentação é suficiente sendo necessário a suplementação. Sabe-se que a maior fonte de ômega-3 é o Salmão mas, ao comprar é preciso saber se não está comprando Truta Salmonada criada em cativeiro e alimentada com ração. Sabe-se que o ômega-3 aumenta a queima de gordura, diminui o colesterol, ajuda no metabolismo basal e controla a pressão arterial. Além disso, tem efeito anabólico aumentando a ligação IGF-1 à musculatura esquelética aprimorando a sensibilidade à insulina Liu et. al. (1994). Dependendo no nível, intensidade das atividades físicas, funcionais, sexo e idade, pode ser necessário a suplementação de ômega-3. Quem tem que decidir isso é o médico especialista ou o nutricionista de cada um. NUNCA fazer uso por conta própria especialmente seguindo “achistas” e bloqueiros (as) sem formação em Nutrição nas redes sociais, colegas de academia ou comprar aleatoriamente em lojas de suplementos. Prof. Moraes

    Literatura Sugerida: 1) LIU, S. et al. Os ácidos graxos ômega-3 e poliinsaturados na dieta modificam a composição de acil graxo e a ligação à insulina no sarcolema do músculo esquelético. Biochemical Journal , v. 299, n. Parte 3, pág. 831, 1994. 2) Chorner Z, Barbeau PA, Castellani L, Wright DC, Chabowski A, Holloway GP. American Journal of Physiology – Fisiologia Regulatória, Integrativa e Comparativa. 2 de novembro de 2016.

    Últimas