• Notícias do corpo: spirulina é funcional e terapêutica

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  • 01/01/2023 08:00
    Por Prof. Luiz Carlos Moraes

    A Spirulina, embora popularmente conhecida como microalga, pertence ao grupo de bactérias (Cyanobactéria) que obtêm energia por fotossíntese. É classificada como alimento funcional nutracêutico com bons resultados coadjuvantes na saúde humana calcada em artigos científicos publicados em base de dados.

    As aplicações terapêuticas são: antitumoral – Akao, Y. et all. (2009); reduz colesterol ruim – Yamamoto C, et all. (2005); ajuda a controlar a glicose nos diabéticos – Mridha MOF, et all. (2010); anti-hipertensivo – Lu J, et all. (2010); melhora do sistema imunológico – Ravi M, et all. (2010); auxilia a absorção intestinal das vitaminas, minerais e aumento dos lactobacilos intestinais – Tsuchihashi N, (1987). Estudos conduzidos por Cepoi L (2009) comprovam sua ação antioxidante.

    Os astecas coletavam essa microalga no lago Texcoco e a consumiam na forma de molho à base de cereais. Na África, os Kanembous colhia a Spirulina no lago Chad, a desidratavam e moldavam em tabletes para a venda no mercado local. E mais, em programas da NASA já foi utilizada como suplemento e alimento primordial.

    A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite a comercialização da Spirulina, desde que o produto final ao qual o microrganismo tenha sido adicionado seja devidamente registrado. Agora o mais importante: a Spirulina sozinha não faz milagre, não substitui nenhum medicamento prescrito pelo seu médico nem muito menos sua alimentação. Ela pode potencializar sua alimentação desde que balanceada. Os estudos mostram boa aceitação como coadjuvante suplementar e, como tal, deve ser recomendada ou prescrita por nutricionista. Não vai sair por aí comprando em qualquer loja. Se decidir comprar verifique a procedência. Prof. Moraes

    Literatura Sugerida: DE OLIVEIRA, Cristiane Alves et al. Potencial nutricional, funcional e terapêutico da cianobactéria spirulina. Revista da Associação Brasileira de Nutrição-RASBRAN, (2013).

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