Notícias do corpo: a vida pode ser mais doce sem o açúcar
Desde criança somos induzidos a ingerir açúcar como recompensa. “Se comer tudo pode comer sobremesa”. Haja chocolate! “O açúcar é mais viciante que a cocaína” Taubes (2018). Quanto mais açúcar comemos mais vontade temos de comer. Isso é muito claro para muitos de nós que justificam.
Eu sei que sou viciado, mas posso deixar de comer a qualquer momento. Então tente! Quase todo mundo sabe dos males do açúcar. Só para lembrar: maior risco de problemas cardíacos, diabetes, inflamações, obesidade e aumento da pressão arterial, expectativa de vida menor. Ah! E se você soubesse que entre os males do açúcar estão as lesões cerebrais precursoras do mal de Alzheimer? Como assim?
Níveis altos de glicose, associados ao processo crônico contribuem para essa e outras doenças degenerativas. Biessels (2018). Claro, não acontece da noite para o dia. Leva anos num processo silencioso, mas ao longo da vida o corpo vai dando alguns alarmes no intestino por conta da alimentação inadequada, disbiose intestinal, resistência insulínica, gordura visceral, síndrome metabólica e vai por aí. Onde tudo começa? Na recompensa da sobremesa. “Se comer tudo pode comer chocolate”! A criança chega ao mundo, vai mamar e mais pra frente vai comer o que você der pra ela, que são os hábitos da casa. Frutas, verduras, legumes, carboidratos, proteínas e gorduras boas. Claro, não precisa ser radical, mas dá para cortar muito açúcar na vida a começar pelo refrigerante e a sobremesa. O corpo agradece e vida fica mais leve e mais doce sem o doce.
Literatura Sugerida: Biessels GJ, Despa F. Cognitive decline and dementia in diabetes mellitus: mechanisms and clinical implications. Nat Rev Endocrinol. 2018