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  • 14/jun 08:00
    Por Afonso Vaz

    Regina, minha mãe, minha primeira professora, pessoa que tanto amei.
    Ensinou – me a ler, sob batuta própria de exigente mestra, porém, carinhosa e extremamente bondosa. Feliz no casamento, encontrou uma pessoa indescritível, meu pai, o poeta de toda a sua vida.

    Agradeço, assim, pelos pais que Deus me fez presentear.

    Partiram, ele primeiro; ela, anos depois.

    Saudades, bons momentos, família unida e coesa, o que mais poderia desejar…?
    Bem mais tarde surgiu, por desígnios de Deus, a mãe de minha esposa, somente doçura, bondade, simplicidade em pessoa.

    Com ela convivemos por anos, sempre alegre conduzindo sua vida ao lado do marido querido, através da prática de gestos de generosidade, especialmente com relação aos mais fracos, àqueles que mais necessitavam de suas palavras e auxílios.

    Partiu deixando um enorme vazio, em especial, junto às filhas, porém nunca preenchido.

    Todavia, o mundo gira e gira muito rápido embora muitos não percebam e quando acordam assustam-se já com cabelos embranquecidos.

    Justamente, em decorrência de o mundo nos proporcionar também tantas coisas boas, trazendo-nos inesquecíveis momentos de alegrias, surgiram em nossas vidas duas maravilhosas criaturas, é bem verdade de temperamentos diferentes, entretanto, carinhosas e muita amadas, esposas de nossos dois filhos.

    A primeira veio a se casar com nosso filho, o segundo, e após aquela que tornou-se esposa do nosso terceiro filho, este que recebeu o nome do pai e que agora escreve estas linhas, sem dúvida, emocionado e agradecido pelos enormes e valiosos presentes que pôde compartilhar, sem deixar de falar na primogênita, figura de alegria contagiante e extremamente generosa.

    Entretanto, surgira há sessenta anos passados a criatura que também só me proporcionou amor, carinho, dedicação e tantas virtudes mais, esposa e mãe primorosa, além de avó que não posso deixar de consignar como criatura extremamente cuidadosa e amante dos seis netos que o Criador nos fez agraciar.

    Enfim, a vida é mesmo uma festa e a cada dia que passa só tenho que agradecer por tantas benesses recebidas.

    O Dia dos Namorados inspirou-me a escrever estas modestas palavras, plenas de amor e ternura no tocante às queridas pessoas que faço referência, terminando estas singelas palavras com um abraço à minha querida e eterna namorada, minha esposa, razão de minha vida.

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