Nono e décimo mandamentos 1

“Não cobiçarás a casa do teu próximo. 

Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.” (Êxodo 20.17)

“Não deseje possuir a casa do seu próximo.”

“Não cobice a esposa ou o marido do seu próximo, nem as pessoas que trabalham com eles, nem coisa alguma que lhes pertença” (Catecismo Menor)

Estes dois mandamentos, a rigor, foram dados especificamente para os judeus, embora em parte também digam respeito a nós.

Deus acrescentou estes dois para que já seja proibido e se considere pecado a mera cobiça da mulher ou do patrimônio do próximo.

Seu corpo e suas posses eram propriedade do patrão, como o gado e outros bens. E mais: o homem tinha o poder de despedir publicamente sua esposa, mediante termo de divórcio, e tomar outra.

Eles corriam o risco recíproco de um querer a esposa do outro; um marido poderia arranjar algum motivo para despedir sua mulher e também para desviar do outro a sua respectiva esposa, para então ter o direito de assumi-la.

No regime judaico, empregados e empregadas não eram livres, como atualmente, para trabalhar por salário o tempo que quisessem.

Seu corpo e suas posses eram propriedade do patrão, como o gado e outros bens. E mais: o homem tinha o poder de despedir publicamente sua esposa, mediante termo de divórcio, e tomar outra.

Eles corriam o risco recíproco de um querer a esposa do outro; um marido poderia arranjar algum motivo para despedir sua mulher e também para desviar do outro a sua respectiva esposa, para então ter o direito de assumi-la.

Entre eles isso não era nem pecado nem algo vergonhoso, da mesma forma como hoje em dia não se considera pecado quando um patrão despede seu empregado ou empregada, ou alicia os empregados do outro.

(Que) ninguém procure conseguir a esposa, criadagem, casa, granja, campo, pasto ou gado do outro, mesmo por meios legítimos e mantendo as aparências, porém prejudicando o próximo. 

No sétimo mandamento, é proibido apoderar-se ilegalmente do bem alheio. Já aqui se proíbe tirar do próximo qualquer coisa mediante astúcia, mesmo que aos olhos do mundo pareça feito honestamente.

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Avenida Ipiranga, 346.

Cultos todos os domingos às 09:00h. Tel. 24.2242-1703