No Dia do Goleiro, a esperança do acesso à Série A nas mãos “deles”
Hoje é o Dia do Goleiro. A data é significativa para aqueles que têm a tarefa de evitar gols, muitas vezes orientar seus companheiros e a última linha de defesa antes de a bola entrar. São muitas as expressões para designar a importância dos “camisa um”, mas para o Serrano, quem veste a camisa azul e branca, sabe que existe uma mística por trás dela. E sobram histórias para serem contadas.
A mais recente, por exemplo, é de Serginho que, em 1992, deu o primeiro título profissional ao Serrano. Na decisão pelo título daquele ano, a partida foi realizada no estádio Nielsen Louzada, em Mesquita, onde o time de Petrópolis enfrentou o invicto Barrira (hoje chama-se Boavista, que jogará a Série D do Brasileiro). O jogo terminou empatado sem gols e, na disputa por pênaltis, Serginho defendeu dois e assegurou a épica vitória.
Antes da emocionante finalíssima da Segundona, porém, outros da posição fizeram história. O Serrano tem um histórico de formar e receber goleiros que acabaram fazendo sucesso em grandes clubes, inclusive com direito a vestir a amarelinha. É o caso de Acácio, que veio de Campos em 1979 e, ainda jovem, garantiu defesas importantes que consagraram o Leão da Serra em sua fase áurea no profissionalismo. Ele foi negociado para o Vasco e, em seguida, foi convocado algumas vezes para a seleção brasileira.
Recentemente, quem visitou o elenco azul e branco foi Ricardo Lopes, que começou sua carreira no Serrano e depois atuou pelo Fluminense. O assistente do técnico Jair Ventura no Botafogo, Flávio Tênius, foi outro a defender as cores do time petropolitano assim como Adriano, que por anos foi titular do Flamengo.