• Nem revisão do Plano de Risco, nem estudo geológico ficam prontos

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  • 30/mar 04:30

    Em agosto do ano passado, a gente noticiou aqui que a revisão do Plano Municipal de Riscos, focando no primeiro distrito, recebeu “autorize” da prefeitura do dia 14 daquele mês. A licitação foi aberta em 2022, motivada pela atualização do cenário de riscos evidentemente mudado depois da tragédia daquele ano. Porém, só teve andamento em março de 2023, o contrato foi assinado em maio e o início do trabalho autorizado a partir de 14 de agosto, com prazo de seis meses. Portanto, deveria ter ficado pronto em fevereiro deste ano, mas até agora, nada da prefeitura divulgar. A revisão atualiza o plano de 2017 que mensurava 12 mil casas em 234 áreas de alto risco.

    Estado não divulga estudo

    Mas, não é só a prefeitura que nos deve estudos. Em agosto do ano passado, o governo do Estado anunciou que faria uma licitação, via Departamento de Recursos Minerais ligado ao Instituto Estadual do Meio Ambiente, o Inea, estimada em R$ 7 milhões, para atualizar o estudo geológico do Estado. O último foi feito em dezembro de 2012, um ano após a tragédia das chuvas do Vale do Cuiabá.  Esse do ano passado foi licitado dia 23 de agosto e depois nunca mais se tocou no assunto.

    Abrigão

    O negócio no abrigão da Floriano Peixoto é mais enrolado do que se imagina. Depois de ser cobrado pelo não funcionamento do espaço que foi adquirido há dois anos, o prefeito foi lá na quarta-feira fazer mais uma vistoria. E disse que estava fazendo os últimos acertos, como faxina. E mesmo assim, os 32 apartamentos seguem vazios, memos com 200 pessoas desabrigadas na cidade.

    A ceia de Páscoa vai ficar mais recheada na casa de Maria Clara da Rocha Jardim Lima, vencedora do sorteio da Tribuna de Petrópolis e do supermercado Empório Multimix. Ela ganhou R$ 1 mil em compras e foi recebida pelo gerente da loja do Bingen, Marcelo Neumann, onde adquiriu chocolates, bacalhau, vinho e outras delícias. Maria Clara é uma pessoa de sorte, porque é a segunda vez que é premiada nessa promoção: em maio do ano passado ela também foi sorteada e ganhou a cesta do Dia das Mães.

    Van

    E aos moradores do Gulf o prefeito Bomtempo disse: “não vamos mais aceitar o fato da PetroIta ter abandonado vocês e não ter colocado nem aquele ônibus ruim”. Isso porque a empresa, que desde o incêndio colocava ônibus quando queria e mesmo assim compartilhado com outras linhas, suspendeu o atendimento ao bairro. O prefeito, indignado, mandou multar a empresa e colocar uma van. Não sei, não. Capaz de ter van em mais bairros, porque a empresa não deixou de atender minimamente só ali, não. E o resto também continua com ônibus ruim.

    Contagem

    E Petrópolis está há 326 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Oportunidade

    E o prefeito Bomtempo visitou o Alto Independência com o deputado federal Hugo Leal – que desistiu de ser candidato para apoiar a reeleição do prefeito. Estavam lá falando de obras e  coisa e tal até que Hugo se referindo ao ocorrido no bairro, tascou: “excelente oportunidade para trazer técnicos dos ministérios para uma ação preventiva”.  Meu pai do céu. Desde que o mundo é mundo chove e cai uma penca de coisas no bairro, E só agora é ‘oportunidade’?

    Depois não vai dizer que não avisamos

    E nesta visita ao Alto Independência, Bomtempo diz que são necessárias pelo menos 18 obras de contenção no local e mais: que vai contratar uma empresa para projetar um programa de macrodrenagem para a região e ver se consegue verbas do PAC das Seleções para executar. Só agora descobriram que asfaltaram tudo a torto e a direito e esqueceram de fazer meios de drenagem tornando o local ainda mais de risco do que já era?  E continuam fazendo a mesma coisa em  todos os bairros, pavimentando sem qualquer cuidado de escoamento de águas?

    Jonas Masetti, fundador da Organização Vishva Vidya, que vai construir próximo à Itaipava, o Centro Cultural Vishva Vidya área de 80 mil metros quadrados, para integrar projetos da instituição em harmonia com a natureza. A meta é atrair 10 mil visitantes por ano ao espaço de forma sustentável.

    C

    adê a CPTrans?

    É terra de ninguém a Barão do Rio Branco onde se concentram comércios – em ambos os lados na altura da Delegacia de Polícia. Parada irregular de veículos, de carga e de passeio, é o mínimo que acontece ali. Fora as paradas sobre a faixa destinada aos ciclistas ao longo de toda a via.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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