• Negociação põem fim a greve dos trabalhadores da nova estrada Rio-Petrópolis

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  • 23/06/2016 16:50

    Terminou na última quarta-feira a greve dos trabalhadores da construção da nova estrada Rio-Petrópolis. A negociação entre os empregados e o consórcio responsável aconteceu numa reunião no Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, no Rio de Janeiro.  

    No acordo firmado depois de 44 dias de paralisação, os funcionários receberão um reajuste de 9,5% até a assinatura da convenção coletiva, por parte da categoria. A partir daí, o reajuste será de 10%, e valerá como retroativo desde o dia 1 de fevereiro. Quanto aos dias não trabalhados, a empresa vai abonar doze. Os outros 29 serão divididos em duas partes: dez serão compensados pelos funcionários e nove serão descontados em folha de pagamento.

    Para o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (Siticommm) de Duque de Caxias, o acordo representa um grande avanço nas negociações. “Foi um passo à frente. A Justiça tinha adiado a conciliação mas nós fizemos uma reunião lá mesmo no TRT, e chegamos a esse acordo. Agora o novo reajuste de 10% vai começar a valer a partir da assinatura coletiva”, completou.

    Apesar do fim do impasse entre a empresa responsável e os cerca de 400 funcionários que trabalham na construção da nova pista, os atrasos podem prejudicar o desempenho da obra, que pode não ser entregue até o fim do novo prazo. “Esses dias de paralisação foram prejudiciais à construção, até porque a empresa alega que a verba do governo até hoje não chegou, e isso vai virando uma bola de neve. Com 400 funcionários, trabalhando nesse ritimo que estamos, eu acho muito difícil conseguir entregar essa obra até o fim do prazo, em março de 2017”, revelou José Ailton. Segundo o sindicato, as obras ainda estão pela metade.

    A Tribuna questionou o consórcio Nova Subida da Serra, a concessionária Juiz de Fora-Rio (Concer) e também o Grupo Triunfo. Todos eles fazem parte da construção. A Concer disse que a duração da greve compromete o cronograma de entrega do empreendimento, mas não definiu novos prazos. 


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