Natal Imperial pode não acontecer: nenhuma empresa aparece na licitação

Petrópolis pode ficar sem a programação do Natal Imperial deste ano. A primeira licitação, em setembro, acabou adiada para ontem, por um erro no edital. Eis que na nova data, nenhuma empresa apareceu para concorrer a R$ 14 mil e organizar as atrações culturais para o evento e a licitação foi considerada deserta.

Prazo de dois meses

Mas aí há considerandos a se fazer: primeiro é preciso dizer que existe uma lei, do então vereador Hingo Hammes, que determina que as licitações sejam realizadas dois meses pelo menos antes do evento. Neste caso, do Natal, ocorrendo dia 06 de outubro já descumpriria a legislação em vigor, afinal a programação está estipulada para de 25 de novembro a 06 de janeiro.

Sorte, será?

O fato é que ninguém – ao não ser os Partisans, bons de memória – lembrou disso. Talvez seria, digamos, uma ‘sorte’, não ter aparecido nenhuma empresa. Assim, não se burlaria a própria lei do hoje interino prefeito Hingo Hammes. Porque pegaria mal à beça na foto.  Por outro lado, a prefeitura se livraria do ‘problema’ que é realizar o Natal Imperial em uma época pandêmica.

Tem solução

Porém, nem tudo está perdido: é só adiar um pouquinho a programação natalina e licitar de novo, dentro do prazo da lei. Ou a prefeitura, ela própria, assumir esta organização. Porque pode, tá gente?  O Instituto Municipal de Cultura pode organizar ele próprio toda a programação.

Sem luz

Agora, licitar as luzes de Natal… aí já fica sem o prazo previsto em lei, né? E esse serviço a prefeitura não consegue fazer. Na época em que teve a lei aprovada Hingo Hammes, que na ocasião dava uma pancadinha na gestão do então prefeito Bernardo Rossi, nem sonhava que seria prefeito interino e que estaria subordinado à lei que hoje atrapalha a sua vida. É provável que a cidade fique sem a iluminação de Natal, alvo de muitas críticas, mas um fator decisivo para o turismo na cidade.

Salvo pelo congo

O governador Claudio Castro e o secretário de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Matheus Quintal, vão salvar o interino Hingo Hammes. Anunciaram um novo restaurante popular, em Corrêas, que será inaugurado até março, além de duas unidades do projeto Café da Manhã do Trabalhador nos transbordos de Corrêas e Itaipava. É bem providencial porque a Defensoria Pública ajuizou ação judicial para que a prefeitura abrisse mais um restaurante popular. Com essa ajudinha, o Republicanos pode pedir mais uma secretaria.

Mais uma?

Falando nisso, parece que já pediu, inclusive. Membros do Conselho de Cultura e funcionários do Instituto Municipal de Cultura já começaram a “cochichar” sobre a saída de Charles Rossi do IMC, nessa leva de novos partidos no governo. Tem gente que aposta em indicados do Republicanos ou do Psol… Os outros partidos que lutem.

 Cargo vago

Não menos importante que os últimos secretários nomeados: quem vai ser o coordenador financeiro da Secretaria de Segurança, Serviços e Ordem Pública? Porque o cargo está vago desde a saída do Hugo Bento que agora está à frente da Secretaria de Assistência Social.

Troca

O desembarque do Psol da Secretaria de Assistência Social do município tem a ver com essa ‘chegada’ de projetos e programas do governo estadual. O Psol que era ‘dono’ da pasta seria um impedimento para que o governo do Estado liberasse ações para a cidade que ficariam na conta do partido de esquerda…  Hammes então trocou o Psol de secretaria instalando o partido na Educação.

Contagem         

Petrópolis está há 280 dias sem prefeito eleito pelo povo.

Eita!

A Guarda Civil prendeu ontem um 171 que, por duas vezes, foi à sede da corporação aplicar um golpe: mostrava uma receita médica falsa que indicava uma cirurgia oftalmológica para o filho. Na segunda vez os GCs desconfiaram, apertaram o cara e descobriram a mentira. Mas só na segunda vez.

Turbulências

O PTB, partido que quer receber em suas fileiras o presidente Jair Bolsonaro, passa por turbulências e tudo ligado a… Petrópolis!  Dois dos ilustres filhos da terra, Roberto Jefferson e  Christiane Brasil discutem publicamente.  Presidente da legenda, Jefferson não estaria defendendo a filha, a ex-deputada, em uma crise interna que passa pela presidente interina do partido, Graciela Nienov. Há rumores de expulsão de Christiane do PTB.

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