• Natal Imperial não tem programação e Claro desiste de patrocinar

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  • 11/11/2023 03:11

    Faltando agora 19 dias para o início da programação de Natal, a prefeitura não apenas não tem a programação, como não tem quem faça de forma terceirizada. A segunda licitação, marcada para ontem, emperrou.  Teve três participantes, mas houve problemas em suas documentações. Assim, não teve um vencedor.  O clima no Instituto Municipal de Cultura é tenso, muito tenso.  Ou o IMC organiza por conta própria a programação ele mesmo ou pode fazer um arriscado e desaconselhado contrato emergencial.

    Claro retira patrocínio

    A prefeitura, este ano, também ficou sem o patrocínio da Claro, cerca de R$ 2,9 milhões. A empresa vinha patrocinando com gosto até 2021. Mas, ano passado, viu que foi só desgaste todo o atraso na montagem da iluminação e na programação e, desta vez, não quis mais.  É o que a gente vem falando: a falta de atenção com a festa traz um encolhimento de recursos, público e ânimo a cada edição. Ano que vem, vai ser um deserto.  E como também já comentamos antes: enquanto isso as cidades vizinhas vêm investindo pesado e conquistando os turistas e o dinheiro que eles gastam no período.

    Pode dar ruim

    E ainda tem o problema da iluminação de Natal. Já começou a colocação das lâmpadas e a se espalhar alguns elementos cênicos pelas praças e ruas. Isso porque a prefeitura aderiu a uma ata de registro de preços feita pela Associação dos Municípios da Bacia do Médio São Francisco por R$ 2,9 milhões. Mas, dizem os entendidos que essa ata não poderia ter adesão de cidades fora da associação. Talvez seja o caso de peitar e fazer acontecer e depois ver se dá problema. No caso, dá. Não agora, mas o dono do CPF que assinou vai ter dor de cabeça no futuro.

    Mais improviso

    Conforme você conferiu aqui nas páginas de Cidade, a prefeitura vai licitar as seis maiores barracas do Natal – lance inicial de R$ 12 mil por cada uma – faltando sete dias para a festa… Na verdade, é uma nova licitação porque na primeira não teve interessados. Será porque né?

    A China está aqui!

    O Miguel Salles Filho Escritório de Artes promove agora em dezembro um dos mais emblemáticos leilões que já realizou. Será disponibilizada a mais abrangente coleção de arte chinesa de que se tem conhecimento na história recente do mercado brasileiro. O precioso acervo de mais de mil itens, reflete o foco, a obstinação, o sonho e a paixão de um colecionador que agregou a seu acervo peças raras. O leilão será realizado entre os dias 04 e 08 de dezembro, sempre às 20h.  A exposição já está aberta para visitação, na Rua Argentina, 282,  em Nogueira, diariamente das 10h às 19h. O leilão será realizado de forma presencial, online e por telefone por meio dos números (24) 2222-0374 / (24) 2221-2167 / (24)98812-6300.

    Uma das peças raras que o Miguel Salles Escritório de Artes leiloa em dezembro: “Revolução Chinesa em terracota modelada e queimada com policromia representando cinco apoiadores de Mao Tsé-Tung.  São mais de mil itens de arte chinesa já em exposição.  

    Mas, como assim?

    Não existe outro assunto que esteja interferindo tanto na vida do petropolitano quanto o transporte público. É insatisfação generalizada com o serviço público prestado por terceiros, escolhidos pela prefeitura a quem cabe exigir qualidade. E a gente lembra que logo após o incêndio e a instalação de um gabinete de crise, o prefeito Bomtempo disse: “não vamos admitir que ônibus em péssimo estado sejam colocados em circulação”. Mas não é justamente o que se vê hoje?

    Explica de novo

    Por que não foi explicado ainda como um ônibus reprovado em uma vistoria feita pela CPTrans continuou circulando até se acidentar, caso da linha  464- Nelson Roncoroni via Eugênio Werneck, no Morin, da empresa PetroIta? Se ele foi reprovado o que fazia em circulação? E quantos mais estão nesta mesma situação?

    Qual a diferença?

    Outra pergunta que não quer calar: porque no caso desta linha da PetroIta no Morin a prefeitura optou por colocar vans até que a empresa tenha ‘condições técnicas de ofertar a operação com segurança aos passageiros’.  Porque no caso das oito linhas do Carangola, a prefeitura as retirou da Cascatinha e entregou à Cidade das Hortênsias…

    Até tu, Turp? Esse estava quebrado ali em frente ao Museu ontem de manhã.

    Contagem

    E Petrópolis está há 184 dias sem os 100% da frota de ônibus nas ruas depois do incêndio na garagem das empresas.

    Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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