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  • 25/12/2019 10:00

    De tempos em tempos os astrólogos voltam a um tema antigo: Qual é o mapa astral de Jesus Cristo? Deveria haver pelo menos um sinal no céu na noite em que nasceu o homem que ia marcar toda uma era.

    A primeira pista foi a estrela de Belém. Já em 1613 Kepler falava de um ano em que Júpiter e Saturno estiveram juntos na mesma direção que Sirius, a estrela mais bonita do céu. Essa conjunção provocaria uma luminosidade extraordinária. Se a observação de Kepler for correta, Cristo nasceu seis anos antes do início oficial da era cristã.

    A partir daí, muitos mapas astrais foram calculados. Quase todos concordam sobre ano, mas discordam sobre o dia e o mês.

    O dia vinte e cinco de dezembro poderia ter sido apenas uma data escolhida pelos primeiros cristãos para ofuscar as festas que as religiões antigas faziam para fortalecer o sol na época em que ele estava mais longe da terra.

    Na tradição astrológica, Jesus já teve vários signos. Alguns acham que ele era do signo de Áries – porque este é o símbolo do cordeiro. Outros garantem que ele só poderia ter nascido em Libra, porque conseguiu ser manso sem ser fraco e por que foi um condutor de almas e não de homens. Há ainda quem defenda o signo de Virgem, porque tinha como pai um simples carpinteiro e como mãe a Virgem Maria. E todos esses mapas permitem interpretações compatíveis com a vida do messias de Nazaré.

    No meio dessa confusão o que fica é a mensagem dos reis magos, os pais espirituais de todos os astrólogos: Muitas vezes, os acontecimentos mais importantes para a humanidade passam despercebidos. São tão invisíveis aos olhos do mundo como o parto de uma mulher sem-teto.

    Cada criança recémnascida é uma nova promessa de redenção para a humanidade. Todas deveriam ser recebidas com presentes, de preferência com ouro, incenso e mirra. Porque cada nascimento é um novo Natal..

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