• Nada de novo no front

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  • 10/01/2017 12:00

    Estou nessa caminhada política em Petrópolis, com mandatos ou não desde 1988, e isso tudo, por ter conhecido a alma do Dr. Philippe Guédon, meu mestre, meu guru, meu irmão fraterno. 

    Sei que ele é chato, cricri, incomoda, cobra, mas é, a meu ver, presta um inestimável trabalho. Guédon é o francês mais petropolitano que há, um cidadão daqui, como de fato ele é.

    Sai governo, com boa aceitação ou não, sai governo debaixo de crítica ou não, sai governo que ficou em cima do muro, enfim, nos últimos anos, tivemos governos para todos os gostos, e todos, 100%, quando entram é a mesma história.

    O lixo que é deixado propositadamente largado, para quem chega, passa a negociar a contratação de uma nova empresa para a coleta. As dívidas encontradas, algumas verdadeiras dos últimos meses, outras simplesmente impagáveis, como as da Comdep e da CPTrans (aliás, os únicos que deixaram esta companhia no azul, foram o Dr. Guédon e Henrique Ahrends.

    Essas empresas há muito já deveriam ter sido enterradas, para o início de um novo ciclo. Pena que conselheiros de plantão digam sempre ao novo prefeito que deve deixar para lá, que está tudo bom, que é bom para todo mundo.

    Tenho guardadas propostas (importantes dos últimos anos) dos candidatos, e nenhuma trata de novo recadastramento imobiliário da cidade.

    Sei que todos dizem que não há dinheiro, e vão levando. O resultado é que, hoje, mais de 40% dos petropolitanos não pagam IPTU, e não por que querem, mas porque nunca tiveram por parte dos governantes um acolhimento cidadão.

    Com raríssimas exceções, sempre foram expulsos dos órgãos municipais quando quiseram regularizar seus modestos imóveis, nunca tiveram por parte do órgão público, qualquer ajuda.

    Outro chato (na ótica de alguns políticos), mais um petropolitano atuante, sem cobrar qualquer custo para o município, é o Dr. Mauro Correa do Instituto Civis, sempre cobrando dos governantes os “maus-feitos”.

    Por que o governante, não nomeia um conselho de notáveis, a “custo zero” para os cofres públicos, gente que não precisa de um só centavo do povo, para a cada trinta dias se reunir, e aconselhar em projetos futuros para a nossa cidade.

    Diz o sábio, que nas cidades onde todos pagam, todos pagam menos, e isso se aplica ao IPTU para Petrópolis, o principal imposto, pois nem o Estado (falido) tampouco a União (caduca) pode colocar os olhos, digo as mãos em um só centavo do nosso IPTU.

    Ainda dá tempo para o nosso novo prefeito tomar a principal decisão do seu governo que ora se inicia, basta vontade política e fazer plantão em Brasília (os governos são os mesmos) e buscar recursos para o mais abrangente recadastramento feito em nossa cidade.

    Os mais velhos, como eu, tendo ferramentas importantes na comunicação, têm a obrigação de ajudar o nosso jovem prefeito a avançar, e, quem sabe, ficar na história como o prefeito, que apesar de jovem, foi determinante para uma nova Petrópolis.

    As eleições acabaram. Agora, todos juntos por uma Petrópolis de todos.

      

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