• Município vai acabar todo o estoque da Coronavac para depois usar vacina da AstraZeneca

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  • 26/01/2021 18:34
    Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

    Das 8.185 doses de vacinas contra o coronavírus que Petrópolis recebeu, 4.905 foram da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan; e outras 3.280 da AstraZeneca, produzida pela Fiocruz em parceria com a Oxford. As vacinas recebidas no mês de janeiro atendem 27% do público estimado para ser imunizado na primeira fase da campanha, que previa atender 30 mil pessoas.

    Nesta terça-feira (26), a Prefeitura esclareceu como será a distribuição da vacina, agora que dois tipos de imunização estão disponíveis: o município vai utilizar todas as doses recebidas da CoronaVac para, em seguida, iniciar o uso das doses da AstraZeneca.

    Produzidas a partir de métodos de pesquisa distintos, as vacinas têm procedimentos diferentes. Entenda:

    • A vacina CoronaVac foi desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Butantan. De origem chinesa, a vacina foi testada em maiores de 18 anos e utiliza tecnologia de vírus inativado. A segunda dose da vacina deve ser aplicada em no máximo 28 dias após a primeira.
    • A vacina Chadox1 NCOV-19 foi desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e pela Universidade de Oxford. De origem inglesa, a vacina foi testada em maiores de 18 anos e utiliza tecnologia de adenovírus vetor. A tecnologia empregada foi transferida para a Fiocruz. A segunda dose deve ser aplicada em 90 dias após a primeira.

    Em material distribuído pela Prefeitura nesta terça-feira, o secretário de Saúde, Aloísio Barbosa Filho, explicou o porquê de o início da imunização ter sido restrito. Segundo ele, a intenção é concluir a vacinação da etapa prioritária e ampliar para os demais profissionais da saúde.

    “A vacinação prioritária, neste momento, é fundamental para garantirmos o potencial de atendimento nas unidades de saúde, principalmente nas que atendem casos de Covid-19. Ainda estamos com um número crescente de casos e precisamos muito da atuação dos profissionais. Da mesma forma, a vacinação de idosos residentes em instituições de longa permanência é importante para protegermos um público que pode ter complicações”, explicou.

    A chefe de Imunização, Simone Sisnando, explica que existem alguns casos que precisam de autorização médica. “Segundo parecer técnico do Ministério da Saúde, grávidas, puérperas, lactantes e pacientes oncológicos ou em terapia imunossupressora precisam de indicação médica para serem vacinados”, explicou, acrescentando que as reações comuns são dor de cabeça, dor e vermelhidão no local da aplicação e dores musculares.

    Imunização completa só 40 dias após aplicação da segunda dose

    Simone Sisnando explicou ainda que a imunização completa só estará garantida em torno de 40 dias após a aplicação da segunda dose da vacina. Por isso, os cuidados devem ser mantidos para evitar a contaminação. “A primeira dose não garante a imunização. Todos, mesmo os que foram vacinados, precisam manter todos os cuidados para evitar a contaminação. O uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social devem ser mantidos até que toda a população seja imunizada”, alertou a chefe da imunização.

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