MP faz operação contra organizadas de Figueirense e Avaí por envolvimento em atos violentos
O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), ligado ao Ministério Público, deflagrou operação em Florianópolis para prender torcedores ligados a organizadas de Figueirense e Avaí, nesta sexta-feira. Foram expedidos 18 mandados de busca e apreensão em residências de suspeitos e nas sedes da Gaviões Alvinegros, do Figueirense, e da Mancha Azul, do Avaí, nos bairros Estreito e Carianos, na capital catarinense.
Durante as diligências, as autoridades buscam apreender celulares e outros materiais que possam contribuir com o andamento das investigações conduzidas pelo Procedimento de Investigação Criminal (PIC). A chamada Operação Torcida Segura é realizada em conjunto com a 29ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital e tem como objetivo investigar a prática e incitação de violência por parte de integrantes das organizadas.
As investigações tiveram início após um episódio de violência envolvendo torcedores em um posto de combustível em São José, logo após uma partida realizada em Florianópolis. No confronto, barras de ferro e madeira foram utilizadas, resultando em quatro pessoas gravemente feridas e diversos veículos danificados. Esse caso específico é investigado separadamente pela Polícia Civil de São José.
Os suspeitos estão sendo investigados por crimes como associação criminosa e outros atos relacionados à violência no ambiente esportivo. Segundo o PIC, os alvos da operação têm histórico de participação em brigas e vandalismo, o que reforça a necessidade de medidas enérgicas para conter esse tipo de comportamento.
A operação busca desarticular as ações violentas atribuídas a membros das torcidas organizadas, promovendo mais segurança nos eventos esportivos de Santa Catarina. Além disso, o trabalho pretende coibir práticas que colocam em risco tanto a integridade física de torcedores quanto o patrimônio público e privado.
A ação é uma colaboração entre diversas forças de segurança, incluindo a Polícia Militar de Santa Catarina, Polícia Civil, Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Canil da Polícia Civil, CORE, e a Central de Plantão Policial (CPP) da Capital. As investigações seguem em curso, e novas informações devem ser divulgadas nas próximas etapas da operação.