• Motta: reunião com Haddad no domingo foi muito propositiva; outras deverão acontecer

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 11/jun 13:53
    Por Cícero Cotrim / Estadão

    O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta quarta-feira, 11, que a reunião com a equipe econômica que aconteceu no domingo, para debater alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), foi “muito propositiva.” Outros encontros do tipo devem acontecer para estudar alternativas para equilibrar as contas públicas, ele afirmou.

    “Elas deverão voltar a acontecer para que possamos ‘pragmatizar’ sobre aquilo que é importante para o Executivo, e que a Câmara e o Senado, politicamente, têm condições de aprovar”, disse Motta, no 3º Simpósio Liberdade Econômica, em Brasília.

    Ele garantiu que o Congresso está “incomodado” com quaisquer medidas que aumentem impostos, e defendeu a necessidade de corte de gastos para realizar um ajuste fiscal. Segundo Motta, o setor produtivo “não aguenta mais” tributos, e a carga de impostos do País já é muito elevada.

    “Nós queremos que o Brasil continue a fazer política social, que o Brasil continue a fazer investimentos, que o Brasil continue a cuidar de quem mais precisa, mas isso só é possível com responsabilidade fiscal. Não há desenvolvimento econômico, não há justiça social sem responsabilidade fiscal”, ele disse.

    Motta afirmou que, desde que assumiu a presidência da Câmara, tem estreitado a cooperação com o Senado, além de manter um “diálogo franco” com o governo. Ele também disse que tem buscado uma convivência harmônica com o Poder Judiciário.

    Segundo o parlamentar, o Congresso ajudou o governo a aprovar “praticamente tudo” que foi enviado nos últimos anos na seara fiscal, inclusive a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, antes mesmo da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afirmou que o Legislativo tem sido uma “âncora de responsabilidade fiscal” no País.

    Últimas