Motoristas têm dificuldades para recarregar cartões do estacionamento rotativo

Motoristas que compraram o cartão recarregável da SinalPark, empresa responsável pelo estacionamento rotativo na cidade, estão enfrentando problemas para conseguir fazer a recarga. Na época da implantação do rotativo o cartão era vendido por R$ 5 e podia ser abastecido diretamente com os controladores, mas não é o que vem acontecendo. Nas ruas, os agentes alegam que o equipamento utilizado atualmente é incompatível com o cartão e orientam os motoristas -acredite – a seguirem até a sede da empresa, na Rua Dr. Porciúncula, para conseguir recarregá-lo.

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O aposentado José Carlos Fernandes conta que os controladores alegam que o aparelho utilizado hoje para emissão do ticket de estacionamento  não são habilitados para esta função. A orientação que recebeu foi pagar com o cartão de crédito. “Uma moça ainda tentou usar o aparelho dela para fazer a recarga, mas no sistema acusou que o procedimento não era permitido. Mandaram eu ir na sede da SinalPark para tentar recarregar, mas eu comprei o cartão justamente para não ter este tipo de transtorno. Estou pensando seriamente em acionar o Procon”, disse, insatisfeito.

A Tribuna tentou falar com a gerência da empresa, mas não conseguiu contato com o responsável. Questionada, a Prefeitura garantiu que o problema pode ser resolvido na sede da empresa, na Rua Dr. Porciúncula, 75, loja 8, mas frisou que a recarga também pode ser feita nos parquímetros ou nos postos de venda. Caso o motorista decida devolver o cartão, a ressarce o usuário com valor pago (R$ 5), mais o crédito que nele constar.

José Carlos lembra que o maior problema é a falta de informação. “Os funcionários não sabem o que está acontecendo e nem nós. Se vão acabar com o cartão recarregável, é importante que sejamos alertados sobre isso, primeiro para não tentarmos mais usá-lo, e segundo para sermos ressarcidos do dinheiro investido”.