• Morte de professora em SP: vídeo mostra suspeitos abandonando carro

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  • 07/maio 15:50
    Por Gonçalo Junior / Estadão

    Câmeras de segurança flagraram o momento em que duas pessoas abandonam o carro da professora Fernando Bonin, de 42 anos, encontrada morta em Interlagos, zona sul de São Paulo, no dia 28 de abril.

    As imagens são da noite de 27 de abril, mesma noite em que ela desapareceu. É possível perceber claramente quando possivelmente um homem e uma mulher deixam o veículo também em Interlagos, a poucos quarteirões de onde o corpo da educadora havia sido encontrado.

    Os dois estacionam o veículo Hyundai Tucson calmamente e caminham por uma rua estreita até saírem do raio de visão das câmeras.

    A Polícia Civil de São Paulo pediu à Justiça a prisão temporária de um suspeito, que não teve a identidade revelada. Questionada pelo Estadão, a Secretaria da Segurança Pública não esclareceu se o pedido foi feito com base na identificação do casal ou nas impressões digitais localizadas no veículo. Ainda conforme a polícia, uma faca e um celular estavam dentro do carro.

    O corpo de Fernanda foi encontrado com sinais de estrangulamento em um terreno baldio na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz, próximo ao Autódromo de Interlagos.

    Fernanda havia saído de sua casa no Jaguaré para atender um pedido de ajuda de sua companheira, a veterinária Fernanda Fazio, de 45 anos. Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a mulher disse que, na noite do crime, levava as crianças para o apartamento de Fernanda, mas o carro teve um problema no câmbio e parou na Avenida Jaguaré.

    Ela, então, pediu ajuda à mulher e mandou sua localização. O câmbio do carro teria voltado a funcionar meia hora depois. Fazio foi ao prédio, mas a portaria informou que sua mulher não estava. Bonin não chegou ao local combinado pelas duas.

    Fazio foi convocada pelos policiais para um segundo depoimento na sexta-feira, 2. Os investigadores pediram também uma perícia no carro. A solicitação não coloca a companheira da professora na condição de suspeita, como explicam os investigadores.

    Ela é apenas averiguada, ou seja, sua versão sobre o defeito no carro está sendo verificada nesta fase de coleta de indícios pela investigação. A reportagem não localizou a defesa dela.

    O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) (Colaborou Renata Okumura)

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