• Moraes autoriza visitas de 24 parlamentares a Braga Netto na prisão

  • 11/abr 12:24
    Por Raisa Toledo / Estadão

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a visita de 24 senadores e um deputado federal ao general da reserva e ex-ministro Walter Braga Netto na prisão. A determinação atende a pedidos apresentados pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara.

    De acordo com a decisão, cada parlamentar terá direito a um dia de visita à Vila Militar do Rio de Janeiro, onde Braga Netto está detido. O limite máximo é de três visitas individuais por dia, em datas a serem definidas junto à unidade militar.

    É proibida a entrada de assessores, seguranças ou da imprensa. Os congressistas também não podem entrar com celulares, equipamentos fotográficos ou qualquer outro dispositivo eletrônico, e é vedado qualquer registro de imagens dentro do local.

    Parlamentares autorizados a visitar Braga Netto:

    – Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);

    – Izalci Lucas (PL-DF);

    – Plínio Valério (PSDB-AM);

    – Rogério Marinho (PL-RN);

    – Chico Rodrigues (PSB-RR);

    – Marcio Bittar (União-AC);

    – Luis Carlos Heinze (PP-RS);

    – Hamilton Mourão (Republicanos-RS);

    – Marcos Rogério (PL-RO);

    – Sergio Moro (União-PR);

    – Eduardo Girão (Novo-CE);

    – Laercio Oliveira (PP-SE);

    – Nelsinho Trad (PSD-MS);

    – Mecias de Jesus (Republicanos-RR);

    – Romario Faria (PL-RJ);

    – Alan Rick (União-AC);

    – Jorge Kajuru (PSB-GO);

    – Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG);

    – Styvenson Valentim (PSDB-RN);

    – Teresa Cristina (PP-MS);

    – Zequinha Marinho (Podemos-PA);

    – Dr. Hiran (PP-RR);

    – Carlos Portinho (PL-RJ);

    – Damares Alves (Republicanos-DF).

    Walter Braga Netto é um dos oito integrantes do primeiro núcleo da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), ao lado de ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A denúncia contra eles foi aceita pelo STF em 26 de março, tornando-os réus por tentativa de golpe de Estado.

    O grupo é acusado de cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

    Braga Netto foi preso após pedido da Polícia Federal (PF) e com parecer favorável da PGR. Segundo a PF, o general tentou interferir na investigação do plano de golpe e obter acesso ao conteúdo da colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, e também réu no caso.

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