• Moradores encontram ponto de apoio fechado no Floresta

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  • 22/03/2022 05:00
    Por João Vitor Brum, especial para a Tribuna

    Chuva e sirenes. Dois sons que têm se tornado motivo de pavor e preocupação entre os moradores de Petrópolis. Em dias de chuva forte, a orientação, para quem mora em áreas de risco, é a mesma: busquem pontos de apoio. Mas o que fazer quando algum destes pontos não está aberto? No domingo, à noite, moradores do Floresta ficaram na rua, na porta da Escola Municipal Duque de Caxias, porque o ponto de apoio estava fechado. A Prefeitura alega que a responsável pela abertura do local teve um problema devido à chuva e se atrasou, no entanto, o anúncio de que a escola estava aberta e preparada para receber os moradores foi feito às 12h, duas horas antes da primeira pancada de chuva.

    O primeiro alerta de chuva moderada a forte foi enviado por volta de 9h44 para quem está cadastrado para receber SMS da Defesa Civil, e para a imprensa ao meio-dia, já com a lista de pontos de apoio que estariam funcionando.  Pouco mais de duas horas depois, às 14h11, o primeiro toque de sirenes foi acionado, seguido pelo segundo, às 14h59. A chuva continuou por praticamente toda a tarde e início da noite, acompanhada do toque de sirenes.

    Já durante a noite, moradores do Floresta buscaram a Escola Municipal Duque de Caxias, ponto de apoio da localidade, mas encontraram a porta fechada. Em vídeos divulgados nas redes sociais, cerca de 20 pessoas tentavam se proteger da chuva e do alagamento embaixo de uma marquise, já que a rua em frente estava com bolsão de água. Uma foto publicada logo em seguida mostra o momento em que os moradores são resgatados por um caminhão-baú e levados para outro ponto de apoio.

    Questionada, a Prefeitura disse que todos os 19 pontos de apoio organizados pela Defesa Civil estavam estruturados e os responsáveis pelos espaços estavam de sobreaviso para o caso de haver a necessidade de acionamento. 

    Sobre o Bairro Floresta, foi informado que “houve um atraso para a abertura da E. M. Duque de Caxias”, e que “tendo em vista a ocorrência de chuva forte, o responsável por abrir a escola, teve dificuldades para chegar ao local”. 

    A Defesa Civil também informou que manteve contato constantemente com os moradores e representantes locais para informar que a unidade seria aberta, o que ocorreu rapidamente e as pessoas foram devidamente acolhidas. Vale lembrar que o anúncio dos pontos foi feito ao meio-dia e já à noite ele ainda não estava operando.

    Pontos de abrigo em funcionamento, de acordo com a Prefeitura:

    Escolas públicas: Paróquia de Santo Antônio, Comac – Escola Germano Valente, E. das Comunidades Santo Antônio, E.M. Papa João Paulo II, Paroquial Bom Jesus, Cei Tia Alice, Cei Chiquinha Rolla, Escola Stefan Zweigg, E. M. Rubens de Castro Bomtempo, E. M. Alto Independência, E. M. Ana Mohammed, E. M. Marcelo Alencar, E. M Duque de Caxias, E. M. Senador Mario Martins e E.M, Rosalina Nicolay. 

    E ainda os pontos voluntários: Igreja Videira, Quadra do Oswaldo Cruz, Associação de Moradores Vila São José, Igreja Wesleyana – Caxambu, Igreja Católica Floresta, Igreja Redenção, Sitio São Luiz e Assembleia de Deus Floresta.

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