Moradores e comerciantes do bairro Bingen, um dos principais da cidade, reclamam de entulho, sujeira e abandono

Fernanda Castro é moradora do bairro há 19 anos e, além de presenciar situações como entulho, sujeira e abandono, ela compartilha em suas redes sociais diariamente os problemas que encontra na região. Os registros, segundo Fernanda, são feitos para acionar o poder público sobre suas responsabilidades.

Quem passa pela Rua Alice Hervê, Paulo Hervê – as principais do bairro – além da Galdino Pimentel percebe os lixos e entulhos jogados na via. Fernanda conta que as caçambas de lixo, além de quebradas, estão mal posicionadas. “Não tem um planejamento, uma organização. Hoje [13 de dezembro] com esse temporal na cidade, a calçada na Paulo Hervê continua fechando, os galhos de árvore também estão complicados.”, relata.

Ela ainda conta que na Rua Galdino Pimentel há um maquinário, mas o mesmo se encontra parado. Aparentemente, as máquinas são para limpar o rio. No entanto, segundo a moradora, nada foi feito ainda.  

Quanto aos entulhos nas ruas, Fernanda afirma que o disque-entulho já foi acionado, mas, aparentemente, não tem feito o serviço com a devida frequência na região. Com as postagens, a moradora também tem conseguido atenção de alguns vereadores da cidade. Um deles, diz que envia ofício e contribui cobrando melhorias para o bairro. Ela conta, ainda, que a Comdep tem ajudado. Em alguns horários, as equipes passam pelo local e recolhem todo o lixo, mas ainda há dificuldade em manter o local sempre limpo e organizado.

Para Maiara Costa, vendedora do polo de moda do Bingen há oito anos, o problema maior são os bueiros entupidos que, com qualquer chuva, ocasionam o alagamento de toda a rua.

“Sempre que chove, não necessariamente apenas no verão, os bueiros não dão vazão da água e estão sempre entupidos.”, relata.

Ela ainda cita o encontro da Rua Paulo Hervê com a Rua Galdino Pimentel, que possui uma manilha completamente entupida com entulho e lixo. “A gente realmente precisa de uma solução para essas coisas, porque é muito inconveniente toda vez que chove a gente ficar com esse medo, ter que tirar toda a mercadoria toda aqui debaixo, porque sabe que a água pode subir a qualquer momento.”, desabafa.

Questionamos a Prefeitura sobre os problemas apresentados pelos comerciantes e moradores, mas não tivemos retorno até o fechamento desta matéria.