• Moradores de servidão na Duarte da Silveira pedem instalação de corrimão

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  • 02/06/2017 11:35

    Moradores da servidão Henrique Schmidt, na Comunidade Vitória, Duarte da Silveira, pedem há mais de quatro anos a instalação de corrimãos numa escadaria de quase meio quilômetro, que corta a localidade e liga a região ao bairro Castrioto. Quanto mais distante a casa for do fim da rua, maior o perigo enfrentado diariamente por crianças, adultos e idosos que precisam passar pela escada para chegar até o ponto de ônibus.

    Marta Moreira Dias, 54 anos, tem duas netas de 3 e 4 anos. Ela conta que sua filha, Daiane, evita sair com as crianças justamente por conta do perigo. “A mais nova já levou dois tombos aqui, e num deles desceu rolando. Também não posso dizer que tudo que acontece aqui é culpa da falta de corrimão, mas a gente sabe que se tivesse o corrimão seria muito mais seguro para todos nós”, contou. 

    Zoraide do Carmo, de 60 anos, disse que tem medo de sair de casa quando chove. “Aqui não temos violência. A insegurança é relacionada à estrutura. Não temos corrimão, nossa escadaria é antiga e precisa de reparos”, contou. Segundo Zoraide, a escadaria foi construída por um antigo presidente da Associação de Moradores. com o apoio do ex-prefeito, já falecido, Paulo Rattes. “Isso tudo foi construído pelos moradores com o Paulo Rattes. Fizeram essa servidão e a escadaria e, há alguns anos, a Prefeitura deu o material e os moradores deram uma ajeitada, num mutirão”, contou.

    Quem mora do outro lado da escadaria prefere subir pelo bairro Castrioto, para não ter que passar pelo lado onde não há corrimão. “Pelo Castrioto é muito melhor, porque temos corrimãos e dá mais firmeza. O problema é que pelo Castrioto subo mais escadas, porque o ônibus me deixa mais distante de casa”, concluiu. 

    Em matéria publicada há dois anos, a Tribuna já havia conversado com o então vice-presidente da Associação de Moradores, Fioravante Luiz de Carvalho, que protocolou em março de 2013 ofícios na Prefeitura de Petrópolis e na Companhia Municipal de Desenvolvimento (Comdep). Até hoje o problema não foi resolvido. Em nota, a Comdep informou que “a localidade está inserida no cronograma de atendimento da empresa”, mas não deu qualquer prazo para a realização do serviço.  


     

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