• Moradores dão novas ideias para o trânsito em Itaipava

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  • 01/10/2017 08:50

    A reportagem publicada pela Tribuna na edição do último dia 17, sobre um projeto de mobilidade com soluções para os gargalos no trânsito de Itaipava tem gerado uma série de polêmicas e sugestões, tanto por parte de especialistas como também pelos próprios moradores e motoristas que passam diariamente pela região.

    A ideia inicial, desenvolvida pelo geógrafo carioca Ricardo Lafayette, previa, entre várias modificações, a criação de uma nova via entre o Hortomercado e a Rua Joaquim Agante Moço, por trás do Parque Municipal. Apesar de ser uma possível solução, alguns moradores questionaram a falta de espaço na via, e os possíveis obstáculos para a implementação do novo sistema. “A rua Agante Moço é estreita e justamente no cruzamento com a União Indústria não tem como alargar mais. Ali tem um condomínio de um lado e uma série de comércios do outro. O caminho é estreito e sem acostamento, o que complicaria o trânsito durante a passagem de carretas ou ônibus maiores. Em alguns pontos mal chega a quatro metros. Sem calçada ou espaço é impossível o cruzamento de veículos grandes. Se for mão única, um veículo quebrado impediria todo o trânsito, gerando um verdadeiro nó”, explicou o médico Luiz de Mello e Souza, que passa diariamente pelo local.

    Luiz apontou como solução e complemento ao projeto de Lafayette a duplicação da própria União e Indústria, entre o Hortomercado e a Estrada das Arcas. A mudança se daria em duas partes: a primeira delas – do Horto ao Shopping Estação, exigiria algumas alterações e desapropriações de parte de terrenos à beira da estrada. “O trecho de mais alterações será esse. Que é onde tem alguns comércios na beira da rua. Mas essa mudança seria fantástica”, explicou Luiz. Entre o Shopping Estação e a Estrada das Arcas poucas intervenções seriam necessárias, segundo ele. “Não precisaria mudar tanta coisa. Ali entre o Alaor e o Terminal já é praticamente duplicado. Já tem duas faixas, se considerar o acostamento”, concluiu o médico. 

    A ideia de Luiz, compartilhada com a Tribuna, foi analisada pelo engenheiro Paulo Côrtes Júnior, que também considerou prática e viável as alterações, com alguns ajustes. “É preciso mudar algumas coisas, do meu ponto de vista. Mas com certeza essas alterações podem ser feitas tranquilamente, desde que tenham sido estudadas e testadas previamente”, contou.

    Itaipava hoje tem alguns dos pontos mais críticos no que diz respeito a trânsito congestionado. Além do Arranha-céu, Trevo de Bonsucesso e da reta do Hortomercado, todo o trecho entre o Parque Municipal e a Estrada das Arcas é visto como um dos piores gargalos de Petrópolis. 



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