• Moradores da Rua 300, no Vale do Cuiabá, relatam suposto caso de envenenamento de animais na região

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 10/10/2023 16:06
    Por Helen Salgado

    Moradores da Rua 300, no Vale do Cuiabá, relatam suposto caso de envenenamento de animais na região. Somente nas últimas duas semanas, segundo os moradores, cerca de 11 animais teriam morrido por conta do problema. O fato tem amedrontado quem tem animal em casa.

    De acordo com uma ex-moradora do bairro, a substância tóxica estaria sendo distribuída com restos de peixe na rua.

    Ela ainda explica que os casos começaram a aparecer depois que uma cadela, de sua prima, começou a passar mal e precisou ficar dois dias internada. O animal teve uma convulsão e morreu ainda na clínica veterinária.

    “Andando na rua, minha prima conversou com outras pessoas e descobriu que outros dois cachorros tinham morrido do mesmo jeito. Depois, foram surgindo informações de outros casos semelhantes. Colocamos na internet e descobrimos que outros cachorros e gatos de vizinhos tinham morrido, todos com os mesmos sintomas, de convulsão”, relata a ex-moradora.

    Ao passear com os animais pela rua, os tutores perceberam peixes com uma espécie de farinha branca dentro da comida, espalhados pela rua. Uma vizinha, para evitar que o seu animal comesse o peixe supostamente contaminado, falou que deixaria de sair com ele na rua. Alguns dias depois, ela se deparou com a tal “farinha” dentro do próprio quintal. A cachorra comeu e ficou internada.

    “A minha mãe achou também esses dias, perto do portão dela, mais um pedaço como se fosse uma cabeça de peixe com pó branco. A gente não sabe o que é esse pó, mas a gente viu, que diante dos sintomas, que todos os bichos morreram, e achando esses peixes pela rua com esse pó branco, a gente desconfia”, conta.

    Com a espécie de veneno espalhado pela rua e muitas crianças e idosos na região, ela aponta uma outra problemática. “Se uma criança pega, se alguém pega?! Essa é uma das nossas preocupações. Não é só a questão dos bichos”, afirma.

    Em contato com a Coordenadoria de Bem-Estar Animal (Cobea), a moradora foi informada que nada poderia ser feito, já que os moradores não têm como comprovar o envenenamento.

    Procuramos a pasta, através da Prefeitura de Petrópolis, mas não recebemos retorno até o fechamento da matéria.

    Últimas