• Moradores da Castelânea voltam a sentir tremores na região

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 18/09/2020 11:28

    Depois de sete meses do último episódio, moradores da região da Castelânea voltaram a sentir tremores nos imóveis na manhã desta sexta-feira (18). Desta vez, os locais mais afetados foram nas ruas Antônio Neissius e Olavo Bilac. Os tremores vieram depois de um estrondo, segundo informaram os moradores. Não há relatos de rachaduras nas casas.

    “Já foram dois tremores só nesta manhã. Um por volta das 8h30 e outro às 10h. Primeiro eu escutei um estrondo, um barulho bem forte, depois a casa tremeu”, contou a moradora da Rua Antônio Neissius, Heloísa Werneck. Ela disse que os episódios do ano passado e início desse ano não foram sentidos por ela. “Das outras vezes não senti nada aqui em casa. Mas hoje (sexta) eu fiquei assustada, porque tremeu tudo. A Defesa Civil (DC) foi acionada pelos moradores e, em nota, informou que vai enviar uma equipe ao local para verificar a situação. 

    No fim de 2019 e início deste ano, os técnicos da Defesa Civil estiveram no local após o chamado dos moradores, mas até o momento as causas dos tremores não foram identificadas. Em nota, a DC informou apenas que “na época, foram feitas vistorias nos imóveis, mas nenhum deles apresentou rachaduras ou qualquer outro problema que poderia ser causado pelos tremores”.

    Na ocasião, os episódios foram sentidos em duas vilas: Inocêncio Crivellaro e Antônio Latsch, na Castelânea e também na Rua Conde D´ Eu, na mesma região.  O engenheiro Luis Carlos Dias de Oliveira, do curso de Técnicos de Edificações e Estradas do Cefet foi procurado na época dos registros. Em entrevista à Tribuna, ele relacionou os tremores a causas naturais, mas defendeu que a Defesa Civil buscasse ajuda junto ao Departamento de Recursos Minerais (DRM-RJ), do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro, para uma análise da região.

    Últimas