• Moradores cobram instalação de quebra-molas em Corrêas

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  • 23/05/2016 16:55

    Moradores do Prado, em Corrêas, lutam há pelo menos nove anos para conseguir a instalação de um quebra-molas para reduzir a velocidade dos carros que passam pela Estrada União e Indústria, próximo a uma faixa de pedestres que fica na altura do número 3.170 da rodovia. Já foram feitos ofícios, abaixo-assinados, e até mesmo uma carta aberta já foi enviada pelos pedestres para pedir providências no local.

    O aposentado Aristeu Monteiro, que mora há 18 anos no local é um dos líderes do movimento que pede a implantação das mudanças na estrada. “Nós estamos nessa luta há muito tempo. E o pior é que não estamos pedindo muito, só queremos um mínimo de atenção do poder público para a nossa região, possibilitando segurança tanto para os pedestres quanto para os motoristas”, explicou.

    A faixa de pedestres que tem sido alvo de discussões por parte dos moradores fica no meio de um cruzamento, entre duas ruas e a União e Indústria. Para complicar a situação, um supermercado que fica bem próximo ao local vai ser transferido para o outro lado da rua, o que deve aumentar o fluxo de pedestres pelo trecho da rodovia. “Esse mercado que tem aqui do lado comprou o terreno lá na frente e vai se mudar em breve. Isso vai aumentar ainda mais a quantidade de gente que atravessa a rua diariamente. O Prado cresceu muito nos últimos anos. São mais de dez prédios novos e vários outros em construção. E quanto mais o tempo passa, mais aumenta a necessidade de cobrar melhorias na sinalização”, completou Paulo Fernandes, síndico do residencial Jardim Cícero Prado, prédio próximo. 

    Em dez minutos que a equipe da Tribuna permaneceu no local, seis pessoas tentaram atravessar a rodovia. No entanto, apenas duas conseguiram. As outras desistiram e foram caminhando em direção ao Terminal de Integração, onde há um semáforo. Como a faixa fica num trecho muito movimentado, onde os carros passam em alta velocidade, a dificuldade de atravessar a rua é ainda maior. “Às vezes a gente vê pessoas idosas, mulheres com carrinhos de bebê esperando para tentar atravessar a rua e ninguém para. E pior, enquanto as pessoas estão em pé em cima da faixa, tem carros passando por trás, dos lados e pela frente, porque o cruzamento registra movimento intenso durante o dia”, completou Paulo.

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