
Momentos de Poesia
Olá, querido leitor, tudo bem?
Escrevi a reflexão que gostaria de compartilhar com você. Adoraria saber as suas impressões. Fale comigo no Instagram, combinado?
Há muito tempo não ouvia a expressão “amor platônico”. Ao me deparar com ela, fiquei a refletir. Ao que consta, a expressão está longamente detalhada n’ “O Banquete”, de Platão.
Confesso que, ao começar a ler, diante da complexidade da obra e dos meus variados compromissos, tive que deixar para um momento futuro.
Mas, em linhas bens superficiais, diria que o amor platônico, na sua acepção original, significa o amor sem desejo e conotação carnal, aquele baseado na sublimação que automaticamente conduz ao belo.
No entanto, na sua expressão vulgar e usual significa o amor ilusório, em que se constitui a partir de projeções e geralmente sem a correspondência devida.
É preciso distinguirmos as duas situações a fim de conservarmos a originalidade do termo, pois, caso contrário, somos meros repetidores, sem o devido conhecimento daquilo que estamos mencionando.
Pois o saber é assim, reflexão mais a disponibilidade de aprender, sobretudo hoje, com tantos meios de busca de informações.
Voltando ao amor platônico, acho muito bonito, claro, falo aqui da sua originalidade, e os seres que já assim conseguem se portar, sem dúvida, já se encontram em outro patamar evolutivo.
Mas, nessa mesma ocasião, no texto em que li a expressão, havia uma despedida, e essa também me fez refletir sobre o real valor da amizade, pois amizade sem paciência, amizade sem compreensão é uma “não amizade”.
E muitas vezes, sob pretextos outros, as pessoas se aproveitam para se afastar umas das outras, ainda dizendo ser o melhor para elas, mas, na verdade, escondem-se na desonestidade do discurso; seria mais honesto se dissessem: não quero mais caminhar com você.
Mas se uma porta se fecha, várias janelas se abrem, não é assim? A vida na sua beleza do inesperado está sempre nos possibilitando novas oportunidades.
Deixemos as pessoas livres para partirem, caso não queiram mais estar conosco, se perdem elas? Talvez ganhemos nós?
E enquanto isso, também fico aqui nas divagações de Platão…
**Instagram: @shirleyvilhenapoetisa