• Ministro Paulo Pimenta diz que governo pretende retomar TV Brasil Internacional em 2024

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  • 17/10/2023 17:32
    Por Sofia Aguiar e Caio Spechoto / Estadão

    O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, afirmou que o governo pretende retomar a TV Brasil internacional em 2024. O canal teria como foco a divulgação do País no mundo e já conta com o apoio da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), comandada por Marcelo Freixo.

    Em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 17, o ministro afirmou que o avanço nas tecnologias fez com que seja mais barato e viável pensar no canal internacional.

    A ideia surgiu por um “ressentimento”, como classificou, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nas viagens internacionais.

    “O presidente Lula, nas viagens internacionais, se ressente muito porque ele não encontra conteúdo que mostra o Brasil e divulga as coisas do Brasil”, afirmou Pimenta. “Ele tem muita vontade, desejo, de que a gente possa voltar a ter um espaço de divulgação do Brasil.”

    Pimenta disse já ter conversado com Freixo sobre o interesse da Embratur no projeto. Segundo ele, a agência tem vontade de ampliar a rede de televisão brasileira.

    As declarações ocorreram após a solenidade em que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) assinou a expansão da Rede Nacional de Comunicação Pública.

    O anúncio dos novos contratos foi feito no auditório do Palácio do Planalto e contou com os ministros Camilo Santana (Educação), Juscelino Filho (Comunicação) e Pimenta.

    O acordo é para 32 universidades federais retransmitirem conteúdo das emissoras da EBC. A estatal de comunicação dará suporte técnico e capacitação às instituições de ensino. Diversas universidades têm emissoras de rádio e TV. É comum mesclar produções locais, conteúdos em domínio público e programas da EBC para completar a grade.

    De acordo com o comunicado divulgado pelo governo federal, 7 universidades fecharam acordos para retransmissão de conteúdo televisivo, 10 instituições acordaram conteúdo radiofônico e, para 15 universidades, o acerto inclui as duas mídias.

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