
A mobilidade urbana de Itaipava acaba de ganhar um impulso decisivo: o Ministério das Cidades aprovou o projeto de pavimentação e alargamento da Rua Joaquim Agante Moço, no terceiro distrito de Petrópolis. A obra, considerada estratégica para reorganizar o fluxo de veículos no centro comercial de Itaipava, receberá R$ 3,8 milhões em recursos federais via Caixa Econômica Federal. O próximo passo será a apresentação do projeto executivo pela Prefeitura para que os recursos sejam liberados e a obra finalmente retomada.
A intervenção é uma das pautas da Unita – Unidos por Itaipava que defende investimentos em mobilidade urbana no distrito como forma de assegurar desenvolvimento econômico e qualidade de vida. A garantia dos recursos teve atuação do deputado federal Hugo Leal (PSD-RJ).
Localizada atrás do Parque de Exposições, a Rua Agante Moço é vista como uma alternativa viária essencial para desafogar o trânsito nos horários de pico. A obra havia sido iniciada em 2024, mas foi interrompida. Agora, com articulação da associação UNITA e do deputado federal Hugo Leal, o projeto foi destravado e aprovado pelo governo federal.
Segundo Alexandre Plantz, presidente da UNITA, além da Agante Moço, outros projetos foram elaborados voluntariamente por engenheiros e arquitetos ligados à associação, com foco na eficiência, respeito ao traçado urbano e mínimo impacto social. “A aprovação do projeto da Agante Moço é um marco, mas queremos ir além. Estamos propondo intervenções maduras, que evitam desapropriações desnecessárias e dialogam com a identidade de Itaipava”, afirmou.
Entre as intervenções sugeridas pela UNITA e encaminhadas ao deputado federal Hugo Leal, que defende investimentos em Itaipava, estão a reformulação do Trevo de Bonsucesso, com separação dos fluxos para Nogueira e Itaipava; a construção de uma ponte conectando o Hortomercado Municipal ao Fórum sobre o Rio Piabanha e uma nova entrada pela Estrada do Catobira, cujo projeto foi desenvolvido pela associação NovAmosanta.
Também foi incluída nesta pauta a nova ligação entre a BR-040 e a BR-495, na altura do Bramil, obra prevista na nova concessão da Rio-Juiz de Fora, mas que as entidades como Unita e NovAmosanta e o deputado Hugo Leal querem ver antecipada para impactar positivamente a mobilidade do distrito em curto espaço de tempo.
A obra de pavimentação e drenagem da Rua Joaquim Agante Moço foi iniciada em abril de 2024 com previsão de conclusão em 120 dias, mas acabou sendo paralisada pela Prefeitura em novembro do mesmo ano, sem justificativa oficial clara. A intervenção chegou a receber um novo prazo de conclusão, estendendo-se até dezembro, mas não foi retomada.
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