• Ministério da Saúde fecha compra de 57 milhões de doses atualizadas da vacina contra covid-19

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  • 17/abr 17:52
    Por Gabriel Damasceno / Estadão

    O Ministério da Saúde fechou a compra de 57 milhões de doses da vacina atualizada da Pfizer contra covid-19.

    Os imunizantes serão entregues de forma parcelada e a expectativa é que a primeira remessa, de 8,5 milhões de doses, seja entregue entre abril e maio deste ano. As outras remessas serão solicitadas conforme a necessidade.

    A Pfizer assumiu o contrato após a Anvisa reprovar a atualização da vacina da Zalika, empresa que havia vencido a licitação. Com a desclassificação, a segunda colocada foi acionada para o fornecimento, que foi alvo de crítica na gestão de Nísia Trindade. Para os especialistas, era necessário oferecer a versão atualizada do imunizante no País.

    O governo prevê aplicar mais de 15 milhões de doses da vacina, voltada para o público a partir de 12 anos, nos próximos meses. O investimento, segundo o ministério, será da ordem de R$ 700 milhões.

    O acordo tem validade de dois anos. Os produtos serão entregues aos poucos e sempre nas versões mais atualizadas, desde que aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e solicitadas pelo ministério.

    O contrato também prevê a entrega em um período inferior a dois anos, caso haja necessidade e orçamento disponível.

    Quem deve se vacinar?

    O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece as doses das vacinas contra covid-19 para crianças, adultos e idosos, com estratégias de vacinação diferentes para cada faixa etária.

    – Crianças de 6 meses a menores de 5 anos devem tomar duas ou três doses (dependendo do imunizante aplicado), como vacinação de rotina.

    – Idosos e pessoas imunocomprometidas devem receber uma dose da vacina a cada seis meses.

    – Gestantes devem receber uma dose a cada gestação, independentemente da quantidade de doses prévias.

    – Integrantes dos grupos especiais devem receber uma dose anual, independentemente das doses prévias.

    – Integram esses grupos pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;

    – indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas (se não vacinadas durante a gestação); trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade;

    – funcionários do sistema prisional e pessoas em situação de rua.

    – Pessoas de 5 a 59 anos que ainda não se vacinaram devem tomar uma dose.

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