• Mesmo após pelo menos dois acidentes, não há sinalização na Rua Professor Pinto Ferreira

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  • Nesta sexta-feira, uma mulher caiu no rio após guarda-corpo ceder

    28/05/2022 13:19
    Por João Vitor Brum

    A Rua Professor Pinto Ferreira, no Centro, tem sido motivo de preocupação para quem passa, mora ou trabalha no local. Desde a chuva de fevereiro, pelo menos dois acidentes já aconteceram na via. A principal reclamação é a falta de sinalização ao longo da rua. O último incidente aconteceu nesta sexta-feira, quando uma mulher caiu no Rio Quitandinha após o guarda-corpo de uma ponte desabar. (Confira o vídeo nas redes sociais da Tribuna)

    A estrutura da ponte é uma das principais preocupações, já que é possível ver rachaduras e trechos cedendo, além de parte do corrimão ter caído. Mesmo assim, não há nenhum tipo de sinalização ou isolamento no local, que tem a passagem de pedestres durante todo o dia.

    Nesta sexta-feira (27), uma mulher caiu no Rio Quitandinha após parte do guarda-corpo da ponte ceder, no acesso pela Rua Professor Pinto Ferreira. Ela foi resgatada por um homem que trabalha perto do local e teve escoriações nos pés, nas pernas e nas mãos. 

    A mulher teve escoriações nos pés, nas pernas e nas mãos. Ela foi resgatada por um homem que trabalha perto do local.
    Foto: Divulgação

    Além da ponte com problemas estruturais, uma outra ponte, que ligava o ponto mais alto da via à Rua Washington Luiz, foi levada pela enxurrada na chuva de fevereiro, em um trecho que ainda não foi totalmente recuperado. Para quem passa pelo local diariamente, fica o medo constante de um novo acidente.

    “Tá ruim pra todo mundo que passa por ali, quem trabalha, mora, quem é cliente do ponto de táxi, do estacionamento, do frete. Tem que estar atento o tempo todo, do início ao fim da rua, porque ela está toda quebrada. Não colocaram sinalização nenhuma, em nenhum trecho. Nós, que trabalhamos aqui, fizemos o possível para sinalizar os trechos mais críticos, mas nada além disso foi feito”, disse Bruno Dias, que é taxista e trabalha no ponto que fica no início da Rua Professor Pinto Ferreira.

    Também há um poste totalmente corroído na via, com risco de desabar, e pelo menos mais um que desabou, além de trechos das calçadas e do asfalto com risco de ceder. 

    A Comdep informou que já restaurou e revitalizou mais de 40 pontes danificadas pelas chuvas que atingiram a cidade. A ponte onde ocorreu o acidente está dentro do cronograma da companhia, e será restaurada nos próximos dias.

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