• Mercado de franquias se aproxima dos índices pré-pandemia no Estado

  • 18/01/2021 16:22
    Por Redação Tribuna

    O setor de franquias fluminense acelerou sua trajetória de recuperação no 3º trimestre de 2020, se aproximando de níveis pré-COVID-19. A redução na faturamento no período foi de apenas 5%, melhor que a média nacional que foi de queda de 6,9% e significativamente menos que os 39% de queda registrados no 2º trimestre de 2020. É o que indica a Pesquisa Trimestral de Desempenho realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) referente ao 3º trimestre de 2020. No período, o mercado de franquias no estado do Rio de Janeiro faturou cerca de R$ 4,1 bilhões.

    Fatores como a flexibilização das políticas de isolamento social e a consequente retomada da economia, a intensificação das vendas das redes por e-commerce e a melhora do índice de confiança do empresariado contribuíram para esse desempenho, de acordo com a Associação.

    O Rio de Janeiro é o 2º estado em número de redes no Brasil. No 3º trimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o mercado fluminense cresceu 3% em número de redes, atingindo o patamar de 866 marcas em operação e em unidades expandiu 5%, com 11.825 pontos de venda.

    A pesquisa da ABF aponta alguns segmentos que se destacaram no Rio de Janeiro no trimestre analisado frente a igual período de 2019. Serviços e Outros Negócios alcançou variação média positiva no faturamento de 43,4%, Saúde, Beleza e Bem-Estar 6% e Casa e Construção 3,6%. De forma geral, a manutenção das medidas de distanciamento social, responsável pela maior permanência das famílias em casa, têm favorecido esses segmentos. A maioria das redes fluminenses atua nos mercados de Alimentação (31,8%), Saúde, Beleza e Bem-Estar (16,8%), e Moda (13,1%).

    “O Estado está reagindo bem a esses sete meses de instabilidade. Graças a estrutura de rede com o trabalho colaborativo entre franqueador e franqueado, pela maior facilidade de negociação com fornecedores, isso demonstra mais uma vez a resiliência do setor. Os números refletem a força do mercado fluminense”, afirma o presidente da Seccional Rio de Janeiro da ABF, Beto Filho.

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