• Menos de um ano depois de obra, encosta de rua cede em Itaipava e PMP terá que refazer o serviço

  • Continua após o anúncio
  • Continua após o anúncio
  • 27/07/2020 11:00

    Uma obra de contenção de encosta em Itaipava dada como concluída há menos de um ano e que custou aos cofres públicos pouco mais de R$ 384 mil vai precisar ser refeita. Meses após ser construída uma cortina atirantada na Rua Desembargador Luis Antônio Severo, a rua cedeu, em janeiro deste ano, e agora a Prefeitura diz vai tentar novas verbas federais para refazer a contenção. A rua festá localizada atrás do Parque Municipal e é utilizada como via alternativa para motoristas que querem fugir do tráfego da Estrada União e Indústria.

    A contenção na Rua Desembargador Luiz Antônio Severo é uma demanda antiga, que só teve a obra iniciada em 2018, com verbas do governo federal no valor de R$ 384 mil e um valor em contrapartida da Prefeitura. A primeira intervenção previa a construção de uma cortina atirantada, que foi feita na época e concluída na metade de 2019. Com as chuvas de verão deste ano, a contenção se rompeu e novamente ocorreu o deslizamento da encosta. O trecho fica nos fundos do Condomínio Lagos de Itaipava. 

    O trecho está interditado com placas e até uma manilha para bloquear a passagem, mas ainda assim há motoristas que se arriscam com seus veículos e passam bem próximo à cratera. O morador Paulo Ricardo Melo disse que é comum ver veículos de passeio ficando agarrados na encosta. “Já contei quatro carros caindo no buraco. Uma vez caiu um com uma mulher e duas crianças dentro. Aí o carro fica lá até o reboque buscar no outro dia”, contou. Meses após a interdição, moradores reclamam do abandono e pedem ajuda para que a reconstrução do trecho seja feita o quanto antes. “Nós, moradores, pedimos ajuda para que alguma autoridade tome alguma atitude, ou interdite a rua de vez, para não passar carro até eles arrumarem”, disse.

    Ainda não há previsão para o início das intervenções no trecho. Mas a Prefeitura disse que foi elaborado o projeto de um sistema de drenagem e que o serviço será iniciado em breve no local. Em relação à nova obra de contenção, a Prefeitura respondeu que apresentou os laudos técnicos à Caixa Econômica Federal para que seja feita a recomposição da cortina atirantada, já que a obra deverá ser custeada com recursos federais.

    Leia também: MPF move ação para compensar dano ambiental causado à Rebio Tinguá com derramamento de 30 mil litros de óleo diesel

    Últimas