Matinê na Praça da Liberdade anima a criançada
A criançada teve a diversão garantida na tarde de ontem (1) em Petrópolis. O baile matinê “É bloquinho mas não é lego” lotou a Praça da Liberdade entre as 14 e 17h. Teve brincadeiras, pintura facial, muito confete e serpentina e também a participação de oito “super-heróis” fantasiados.
O evento, que movimentou a quarta-feira de Cinzas atraiu muitas famílias. O casal Fernanda Gorito e Renato Moraes, levou o filho de dois anos para curtir com a criançada. “Foi muito bom! Um evento perfeito. Frequentamos eventos como este em Itaipava, no fim de semana, e foi tudo muito bom. Ficamos muito satisfeitos por ter um evento e uma estrutura como esta aqui em Petrópolis”, disse Renato.
Esta foi a segunda edição do evento, que faz parte do projeto “Petrópolis para criança”, da promotora e analista de sistemas, Jeane Avellar, na cidade. A quarta-feira de cinzas foi escolhida estrategicamente, conforme contou a organizadora. “É um baile de Carnaval no dia de Cinzas, justamente pela menor circulação de bebidas alcoólicas, e por ser um dia que muita gente ainda está de folga, e o movimento é menor nas ruas. Tudo proporcionando um ambiente mais agradável e também seguro para as crianças”, explicou Jeane.
Por meio do projeto “Petrópolis para criança” Jeane vem há dois anos trabalhando no desenvolvimento de programações infantis. “Tudo começou com a criação de um site voltado para criança, onde comecei a ter visão de nicho e de eventos para esse público. Então comecei a fazer eventos em espaço público para as famílias trazerem as crianças. Graças a Deus deu certo”, disse.
O bloquinho foi realizado com o apoio de alguns empresários e segundo a organização, levou mais de 300 famílias para a praça.
Limpeza e fiscalização
Equipes da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), Guarda Civil e Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) trabalharam durante todo o Carnaval. Foram 125 homens, que atuaram na limpeza, ações de segurança e mobilidade. Durante todo Carnaval a CPTrans realizou 95 atendimentos, incluindo os blocos, cobertura de eventos, fiscalização e apoio em locais de acidentes. No período foram registrados seis acidentes, incluindo dois com vítimas fatais. Agentes que atuaram na fiscalização de trânsito aplicaram ainda 48 advertências e 26 multas.
A Guarda Civil trabalhou com um efetivo de 30 homens distribuídos entre a fiscalização e o patrulhamento preventivo. As equipes auxiliaram ainda a orientação de trânsito, em apoio à CPTrans, no atendimento de acidentes, com isolamento da área, o que melhorou à movimentação de veículos.
Parte da corporação também esteve presente em locais de maior concentração de foliões, como a Praça da Liberdade, onde durante os quatro dias de folia centenas de pessoas acompanharam a programação do “Carnaval da Liberdade”.
A limpeza de ruas e praças que receberam foliões foi feita por 80 funcionários da Comdep. Nos quatro dias de folia foram utilizados um caminhão da companhia e outros dois caminhões da Força Ambiental para a retirada do lixo. No período foram gastos 2.860 sacos de lixos de 200 litros, e outros 266 sacos de lixo de 300 litros, além de 96 vassouras de gari.
Atendimentos na Saúde caíram durante o Carnaval
Durante o feriado de Carnaval os atendimentos de Saúde foram menores nas Unidade de Pronto Atendimento 24h – (UPAs) Centro e Cascatinha. A média registrada entre sábado e terça-feira foi de 280 atendimentos – número abaixo do movimento diário normal, de 290 pessoas. A maior demanda aconteceu na segunda-feira (27.02), quando foram registrados 324 atendimentos.
Na UPA Cascatinha, o caso mais grave ocorreu na madrugada de quarta-feira (01.03), quando dois jovens deram entrada com lesões por arma branca. Um deles foi medicado e liberado após sutura, o outro foi encaminhado ao Hospital Alcides Carneiro (HAC) para uma cirurgia de emergência, onde segue internado em estado estável.
Na UPA Centro, a maior procura (80%) foi para atendimentos ambulatoriais. “Apesar do número se manter dentro da normalidade, nós tivemos, em sua maioria, atendimento ambulatoriais, com grande volume de exames e medicação dispensada”, explicou o diretor da unidade Cláudio Morgado.
No Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNSE) a média de atendimentos diários foi normal.O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) recebeu uma média de 20 chamados por dia. Em dois dias foi necessário o envio de ambulâncias que prestaram sete atendimentos. Nos demais dias as equipes efetuaram remoções.