• Mateo Gamarra chega ao Cruzeiro empolgado e mira retorno à seleção paraguaia: ‘Tenho potencial’

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  • 19/fev 19:25
    Por Estadão

    Com poucas oportunidades no Athletico-PR, o paraguaio Mateo Gamarra chegou ao Cruzeiro empolgado com a oportunidade de defender outro grande clube brasileiro. Contratado por empréstimo, até o final do ano, o atleta de 24 anos desistiu de um negócio praticamente certo com o Talleres, da Argentina, para tentar brilhar no clube mineiro e voltar à seleção de seu país.

    “Meu representante disse que um time estava querendo me contratar e perguntei para ele se tinha possibilidade de ir, pois eu precisava jogar mais para voltar à seleção. Sei que tenho potencial para voltar e o Cruzeiro é um time muito grande que me dá essa possibilidade”, explicou Gamarra, nesta quarta-feira, em sua apresentação oficial no novo time.

    “Não havia muito o que pensar, tomei uma decisão muito rápida. Estou muito feliz de estar aqui no Cruzeiro, um clube grande, com uma torcida exigente. O Cruzeiro me deu a possibilidade de estar aqui, sou muito grato por isso. Aqui tem um cara que vai deixar tudo no jogo para conquistar muita coisa”, acrescentou.

    Mateo Gamarra foi contratado às pressas, após o técnico Leonardo Jardim perder o beque João Marcelo, que sofreu uma lesão nos ligamentos do joelho direito na partida com o Uberlândia, pelo Campeonato Mineiro, e deverá ficar afastado dos gramados durante a maior parte da temporada. O paraguaio espera aproveitar a oportunidade para se firmar na equipe e ter seus direitos adquiridos em definitivo.

    “Tem uma exigência muito maior devido à opção de compra. Vou deixar tudo nos treinamentos, dar 100%, jogar o máximo possível e ganhar”, comentou o reforço, que pretende seguir a trilha de um xará que saiu do Paraguai e brilhou no futebol brasileiro, Carlos Gamarra. “Se lembramos dele até hoje, é porque fez grandes coisas. Desde que cheguei ao Athletico, muitos falavam da minha semelhança com o Gamarra, mas não tenho nada (de ligação) com ele. Gosto de disputar a bola aérea e de sair jogando, pois facilita para o ataque”, disse.

    O reforço celeste também lembrou quando precisou trabalhar como pintor, durante a pandemia de Covid-19, quando os campeonatos foram paralisados. “É uma história muito difícil, todo mundo tem. Eu estava jogando profissionalmente, veio a pandemia e os jogos pararam. O salário não era muito, então voltei a trabalhar. Não devo nada a ninguém, então não tenho vergonha de trabalhar. Quando esquecemos de onde saímos, o caminho é mais difícil”, relembrou, valorizando a superação até vestir a camisa do Cruzeiro.

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