• Marquinhos diz que jejum de vitória de quase 6 anos é mais um fator motivante contra Argentina

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  • 23/mar 14:45
    Por Estadão

    Capitão da seleção brasileira, o zagueiro Marquinhos afirmou que o fato de o Brasil de não vencer a Argentina desde 2019 é mais um fator motivante para a partida de terça-feira, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

    “Agora chegou a nossa hora de ganhar. Faz um tempo que a gente não ganha. Não vai ser fácil, nada vai ser dado dentro de campo”, afirmou o jogador em entrevista coletiva neste domingo, em Brasília. “A gente vai ter que lutar bastante e estar no nosso melhor dia.”

    O último triunfo do Brasil sobre os argentinos aconteceu na semifinal da Copa América de 2019, no Mineirão, em Belo Horizonte, por 2 a 0, gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino. Marquinhos começou a partida como titular e foi substituído no segundo tempo, com problemas físicos. Na sequência, a seleção venceu o Peru e conquistou o título da competição.

    Um dos jogadores mais experientes da seleção de Dorival Jr., Marquinhos disse esperar um ambiente pesado e hostil. “Sempre foi um jogo aguerrido e não vai ser diferente desta vez”, afirmou o zagueiro, que acrescentou que as equipes vivem momentos distintos. “Argentina campeã do mundo, com mais estabilidade no trabalho e a gente vindo com algumas mudanças, mas cada vez mais se encaixando em um estilo de jogo.”

    Os argentinos lideram as Eliminatórias com 28 pontos, enquanto o Brasil está 7 pontos atrás, na terceira posição. O zagueiro disse que a vitória sobre a Colômbia trouxe tranquilidade ao tirar um peso da equipe após dois empates seguidos. “Na seleção, a busca pela evolução precisa ser insaciável. A gente ganhou o último jogo, mas consciente que pode melhorar bastante.”

    O capitão da seleção disse que o confronto deve ser estratégico, marcado pelo controle do meio de campo. “Vai ser como uma luta de boxe. Eles vão entrar com a estratégia deles e vamos com a nossa. Vai ser uma guerra e a gente vai tentar se sobressair”, afirmou. “Fisicamente eles são muito fortes. Temos que evitar alguns erros que cometemos nesse jogo contra a Colômbia, algumas perdas de bola.”

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