• Mario Sergio Cortella indica leituras essenciais: lista tem Bíblia, Dante e ficção histórica

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  • 15/maio 17:23
    Por Por Redação / Estadão

    Mario Sergio Cortella é frequentemente perguntado sobre quais livros não se pode deixar de ler. A lista das leituras ‘essenciais’ do filósofo mistura pensadores clássicos, livro sagrado e obras afetivas. Ele abriu sua biblioteca ao Estadão e listou alguns títulos.

    ‘Bíblia’

    “É preciso ler, porque ela é a referência de muitas coisas, independentemente de religião.”

    ‘O Discurso do Método’, de Descartes

    “E também vale ler Meditações. Meu primeiro livro foi uma obra sobre Descartes, e mexeu comigo porque ele trouxe algumas das ideias mais firmes deste pensador em relação à dúvida metódica.”

    ‘Fédon’, de Platão

    “Uma das obras mais belas que eu já vi na vida, que fala sobre a imortalidade da alma”, diz o filósofo.

    ‘Criação’, de Gore Vidal

    “Um livro que narra uma aventura no século 5 e ao mesmo tempo tem toda uma reflexão sobre qual é a origem da vida. É maravilhoso. São mais de 600 páginas de alegria pura.”

    ‘A Divina Comédia’, de Dante Alighieri

    “Tem que passear por ela. É fundamental. É produção humana, porque é beleza, é encantamento, é ensinamento.”

    ‘Reinações de Narizinho’, de Monteiro Lobato

    “Foi o primeiro livro que eu li na minha vida. E recentemente ganhei as obras completas de Monteiro Lobato. Nem abri, mantive-as preservadas, para passar aos meus netos.”

    ‘O Príncipe’, de Nicolau Maquiavel

    “É um dos clássicos que há que se ler.”

    ‘A Política’, de Aristóteles

    “Não existe filosofia sem Aristóteles. Também vale a leitura de Arte Retórica e Arte Poética, muito marcante para se compreender o lugar da arte, o lugar da percepção, da comunicação humana.”

    ‘Pedagogia do Oprimido’, de Paulo Freire

    “Ele busca capturar aquilo que é a necessidade de uma formação que leve a pessoa a romper as suas amarras. E a primeira amarra é a da própria pessoa. E tem uma das passagens mais interessantes para mim: ‘ninguém se educa sozinho, ninguém educa ninguém, nós nos educamos mutuamente’. Isto é, só é um bom ‘aprendente’ quem for um bom ‘ensinante’.”

    ‘Suma teológica’, de Tomás de Aquino

    “Fundamental para entender a filosofia. No século 12, ele agregou a ciência e a filosofia, a razão e a fé num movimento muito forte retomando Aristóteles.”

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