• Mapa de departamento de Defesa Civil aponta ameaças em Petrópolis

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  • 24/06/2016 11:00

    O Departamento Geral de Defesa Civil (DGDEC-RJ) divulgou nesta semana um Mapa de Ameaças Múltiplas do Estado. O estudo levou em conta dados dos 92 municípios do Rio e reuniu 736 principais ameaças de desastres presentes no território fluminense. O levantamento identificou 460 ameaças naturais e 276 tecnológicas. Em Petrópolis, foram pontuadas 8, sendo 5 naturais e três tecnológicas. Deslizamentos, inundações, incêndio florestal, desastres relacionados ao transporte de produtos perigosos, riscos de quedas e tombamentos, vendaval, desastres relacionados a transporte de passageiros e cargas não perigosas, liberação de produtos químicos para atmosfera causadas por explosão ou incêndio foram as principais ameaças detectadas no município. 

    O levantamento foi lançado com 6 meses de antecedência ao próximo verão, período onde ocorre a maioria dos eventos adversos no estado. O objetivo foi justamente permitir a preparação dos municípios para emergências e desastres e também estabelecer esforços para evitar que os desastres aconteçam. Quando inevitáveis, a ideia é que as consequências sejam minimizadas. 

    Após o lançamento do mapa, a Defesa Civil Estadual seguirá em um trabalho com as prefeituras para elaboração dos 736 planos de contingência municipais consequentes, sendo um para cada ameaça identificada. O órgão pretende ainda envolver a comunidade e desencadear uma série de exercícios simulados de escape para as populações de áreas de risco.

    Segundo o diretor-geral do DGDEC, esse levantamento é reconhecido pelas Nações Unidas como um dos experimentos mais relevantes sobre o tema no continente. “Ele foi apresentado na Conferência Mundial da ONU para redução do risco de desastres no planeta, em Sendai, no Japão. Após ter sido aprovado por um júri internacional, o Mapa de Ameaças Naturais do Estado do Rio de Janeiro, edições dos anos de 2012 e 2014, deu origem à nova ferramenta que, agora, apresenta também os principais perigos tecnológicos do estado”, afirmou. 


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