Mais responsabilidade
Está sendo criada uma fantasiosa narrativa de que o Presidente Bolsonaro estaria desmanchando e acabando com o Coaf, cuja finalidade seria de proteção ao filho, senador Flávio. Uma grande bobagem e falta de argumentação mais subsistente.
Na verdade, o Presidente está transferindo as atribuições do Coaf para o Banco Central. Será um novo órgão e terá um novo nome: Unidade Financeira de Inteligência (UFI). Esta unidade, diga-se de passagem, dá uma proteção maior ao órgão, privando-o de políticas de interesse.
Essa medida também é uma maneira legal de combater a decisão de Toffoli, que proibiu o uso do Coaf nas investigações criminais e na operação Lava Jato; com isso a medida do STF se tornaria inócua e cai por terra a blindagem, atingindo diretamente Gilmar Mendes, Toffoli e suas esposas.
Se o STF quiser barrar o “novo Coaf,” terá que novamente decidir contra o uso das informações do “novo Coaf, agora UFI, e ficaria totalmente escancarado o uso da Justiça em causa própria, colocando a opinião pública ainda mais indisposta contra eles.
A narrativa da extrema imprensa ideológica surpreendida com a criação do novo órgão, ainda não assimilou o imenso golpe contra os que aplaudiam a decisão de Toffoli. O próprio STF busca uma saída honrosa. Esquecem que, em sendo aprovada a autonomia do Banco Central, não haverá saída. A luta dos contra, agora será contra a autonomia do BC.
Em abril deste ano, a Presidência enviou à Câmara, um projeto de autonomia para o Banco Central (já tramitava na Casa um projeto similar). Mas não se tem notícias das intenções de Rodrigo Maia em dar celeridade aos projetos. Com a criação do UFI, vamos saber, em breve, qual será a condução e a posição de nosso Congresso, em face da matéria.
O que temos visto diariamente, são tempestades em copo d’água e algumas especulações sobre o futuro, beirando as raias do ridículo. Não passam de ranço contra a família Bolsonaro. As críticas a uma possível intenção de intervenção na nomeação de cargos para a Polícia Federal, são risíveis. Buscam estes detratores criar situações estapafúrdias.
Encontramos o caminho correto: Telebrás e Correios serão o início das privatizações. O governo brasileiro afirma que vai respeitar o teto de gastos e ainda desvincular receitas orçamentárias.
O Brasil tem hoje um governo economicamente mais liberal e fiscalmente mais responsável.
Estamos realmente num período político excepcional que, tenho certeza, fará o Brasil voltar finalmente ao rumo do crescimento econômico.