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  • 25/08/2019 07:00

    Está sendo criada uma fantasiosa narrativa de que o Presidente Bolsonaro estaria desmanchando e acabando com o Coaf, cuja  finalidade seria de proteção ao filho, senador Flávio.  Uma grande bobagem e falta de argumentação mais subsistente. 

    Na verdade, o Presidente está transferindo as atribuições do Coaf para o Banco Central. Será um novo órgão e terá um novo nome: Unidade Financeira de Inteligência (UFI). Esta unidade, diga-se de passagem, dá uma proteção maior ao órgão, privando-o de políticas de interesse.

    Essa medida também é uma maneira legal de combater a decisão de Toffoli, que proibiu o uso do Coaf nas investigações criminais e na operação Lava Jato; com isso a medida do STF se tornaria inócua e cai por terra a blindagem, atingindo diretamente Gilmar Mendes, Toffoli e suas esposas.

    Se o STF quiser barrar o “novo Coaf,” terá que novamente decidir contra o uso das informações do “novo Coaf, agora UFI, e ficaria totalmente escancarado o uso da Justiça em causa própria, colocando a opinião pública ainda mais indisposta contra eles. 

    A narrativa da extrema imprensa ideológica surpreendida com a criação do novo órgão, ainda não assimilou o imenso golpe contra os que aplaudiam a decisão de Toffoli.  O próprio STF busca uma saída honrosa. Esquecem que, em sendo aprovada a autonomia do Banco Central, não haverá saída. A luta dos contra, agora será contra a autonomia do BC. 

    Em abril deste ano, a Presidência enviou à Câmara, um projeto de autonomia para o Banco Central (já tramitava na Casa um projeto similar). Mas não se tem notícias das intenções de Rodrigo Maia em dar celeridade aos projetos. Com a criação do UFI, vamos saber, em breve, qual será a condução e a posição de nosso Congresso, em face da matéria. 

    O que temos visto diariamente, são tempestades em copo d’água e algumas especulações sobre o futuro, beirando as raias do ridículo. Não passam de ranço contra a família Bolsonaro. As críticas a uma possível intenção de intervenção na nomeação de cargos para a Polícia Federal, são risíveis. Buscam estes detratores criar situações estapafúrdias. 

    Encontramos o caminho correto: Telebrás e Correios serão o início das privatizações. O governo brasileiro afirma que vai respeitar o teto de gastos e ainda desvincular receitas orçamentárias.

    O Brasil tem hoje um governo economicamente mais liberal e fiscalmente mais responsável.

    Estamos realmente num período político excepcional que, tenho certeza, fará o Brasil voltar finalmente ao rumo do crescimento econômico.

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