• Mais de 30 mil candidatos se inscreveram no ‘Enem dos juízes’

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  • 11/out 13:01
    Por Rayssa Motta / Estadão

    A segunda edição do Exame Nacional da Magistratura (Enam) ocorre no dia 20 de outubro. Desta vez, 33.147 candidatos se inscreveram para fazer a prova, aplicada em todas as capitais do Brasil.

    O exame funciona como uma etapa prévia de habilitação para quem quiser prestar concurso para juiz. A prova tem 80 questões objetivas para medir raciocínio, capacidade de resolução de problemas e “vocação para a magistratura”.

    Do total de candidatos inscritos, 5.516 se declaram negros, 1.254 são pessoas com deficiência e 33 indígenas. O exame é organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).

    Como funciona a prova?

    – 80 questões objetivas sobre direito constitucional, administrativo, civil, empresarial, penal e processual civil, direitos humanos e noções gerais de direito e formação humanística;

    – Perguntas para medir raciocínio, capacidade de resolução de problemas e vocação para a magistratura;

    – Caráter eliminatório, ou seja, quem for reprovado não pode prestar concurso;

    – Os candidatos precisam acertar 70% da prova. No caso de candidatos autodeclarados negros ou indígenas, são exigidos pelo menos 50% de acertos;

    – A nota não é levada em consideração. O exame considera apenas a aprovação ou reprovação;

    – Aprovação válida por dois anos. O candidato pode usar o comprovante para disputar os concursos que quiser nesse período.

    O exame foi criado em 2023 pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que administra do Poder Judiciário. Na primeira edição, foram 39.855 inscritos e 7.301 aprovados.

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