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  • 25/ago 08:00
    Por Prof. Luiz Carlos Moraes

    “Magro de ruim”! Citei no “post” anterior. Já ouvi isso muitas vezes porque sempre fui magro. Claro que tenho hábitos de vida saudável e sempre fiz exercício físico regular, mas não é só isso! Estudos mostram que as mais de 100 trilhões de bactérias que habitam o intestino influenciam a obesidade e a magreza do indivíduo.

    Os dois tipos de bactérias (Firmicutes e Bacteroidites), respectivamente ruins e boas, estudadas seriam a principal causa da dificuldade ou facilidade de engordar e/ou emagrecer. Os estudos feitos com ratos de gêmeos gordo e magro, isolados em ambientes estéreis recebendo a mesma alimentação se mantiveram com pesos estáveis. Isso porque ratos, no caso, comem fezes um do outro. “Camundongos obesos possuíam microbiota intestinal 50% menos Bacterioidites (boas) e maior proporção de Firmicutes (ruins) em relação aos camundongos normais”, Ley et al. (2005).

    Claro, não somos ratos, mas estudos com humanos observaram proporção reduzida de bactérias ruins em relação às boas em pessoas obesas após perda de peso sugerindo manipulação da microbiota intestinal entre os procedimentos de emagrecimento. Cada vez mais o intestino vem sendo estudado já considerado o segundo cérebro. Cuidado! Há algum tempo começaram surgir na Internet propaganda enganosa com o título “Microbiota do Magro”. Um suplemento dando a falsa impressão que seria fabricado a partir de bactérias de pessoas naturalmente  magras. As “magras de ruim” como eu. Fico por aqui.

    Literatura Sugerida: Sanz Y, Santacruz A, Dalmau J. Influencia de la Microbiota em La Obesidad y Las Alteraciones Del Metabolismo. (2009).

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