• Lucas Paquetá tem depoimento na CPI das Apostas adiado pela segunda vez

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  • 02/dez 17:42
    Por Estadão

    A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas terá de esperar mais para ouvir Lucas Paquetá. O depoimento do jogador do West Ham e da seleção brasileira foi adiado pela segunda vez. Ainda não há data para a sua oitiva. Conforme apurou o Estadão, advogados do atleta informaram que seria inviável a participação nesta semana. O motivo não foi confirmado. Entretanto, o West Ham visita o Leicester nesta terça-feira pela 14ª rodada do Campeonato Inglês. A tendência é que Paquetá seja escalado pelo técnico Julen Lopetegui.

    Inicialmente, o jogador seria ouvido pelos senadores em 30 de outubro. Um primeiro pedido de adiamento foi feito pelos advogados do atleta e negado pela CPI. Depois, uma segunda solicitação foi acatada. Esta última argumentava que Paquetá estava focado na elaboração de sua defesa perante a federação inglesa, para ser apresentada em dezembro, quatro meses antes da audiência na Associação Inglesa de Futebol (FA, sigla em inglês), marcada para março de 2025.

    O depoimento na CPI, então, foi movido para 3 de dezembro. Entretanto, na véspera da data, o nome do atleta não consta na agenda da CPI. Nesta terça-feira, serão ouvidos Gesilea Fonseca Teles, superintendente da Anatel, e a oitiva de Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva, responsável por pesquisas sobre o mercado das bets.

    Em outubro, Paquetá publicou uma nota sobre as acusações e a repercussão. “Estou frustrado e chateado por ter lido artigos de imprensa enganosos e imprecisos recentes, publicados na Inglaterra e no Brasil, alegando divulgar informações sobre o meu caso. Algumas delas são falsas e parecem destinadas a minar minha posição”, diz parte do texto da postagem. “Continuo negando as acusações contra mim e estou ansioso para demonstrar minha inocência”, finalizou.

    DIRIGENTES DE PEQUENOS DO RIO TAMBÉM SÃO OUVIDOS APÓS INVESTIGAÇÃO DA POLÍCIA

    Há ainda mais uma reunião, marcada para quarta-feira. O único nome na pauta é o de Reginaldo Gomes, presidente da Sociedade Esportiva Belford Roxo, clube da Série B1 do Campeonato Carioca. O clube foi citado em uma investigação da Polícia Civil do Rio sobre manipulação em jogos. O jogo que motivou o inquérito aconteceu em junho, contra o Nova Cidade.

    Na época, foi verificado um alto volume de apostas na partida feitoa na Ásia, buscando vitória do Nova Cidade no primeiro tempo e do Belford Roxo na partida. No intervalo, o Nova Cidade vencia por 3 a 1. O jogo, contudo, terminou 5 a 3 para o Belford Roxo.

    O presidente do Nova Cidade, Jorge Luiz Pacheco Eloy, depôs à CPI na semana passada. “A princípio não tem nenhuma suspeita, suposta suspeita de manipulação, não. É porque o time de base, ele exige muito do físico. E infelizmente a gente não tem profissionais competentes para exercer a função de preparador físico. Jogam bem no primeiro tempo e, no segundo tempo, infelizmente, pode acontecer como aconteceu com o Botafogo: perdeu no físico, tomou quatro gols”, falou Eloy, em referência à virada do Palmeiras por 4 a 3 no Botafogo em 2023.

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