Lixo e entulho tomam conta de ruas na maior parte dos bairros da cidade

O acúmulo de lixo e entulho em diferentes pontos da cidade tem preocupado os petropolitanos. O motivo é que com a incidência mais frequente de chuva nesta época do ano, os materiais que são jogados fora e ficam dias à espera da coleta podem servir como criadouros de mosquitos,como o Aedes Aegypti que transmite a dengue, a chikungunyae o zika vírus, que são motivos de preocupação no mundo todo. Sem contar que esse material depositadonas ruas e até mesmo nas caçambas dão lugar a roedores e baratas, o que gera ainda mais reclamações.Em bairros como no Alto da Serra a situação é alarmante.Na Rua dos Ferroviários,por exemplo, o lixo ocupa parte da rua e, além de incomodar os moradores, também prejudica a passagem de pedestres e motoristas.Quem vive no local reclamado serviço irregular da coleta e pede que a prefeitura tome providências, até mesmo com relação à conscientização da população. Ontem, a coleta foi feita com o auxílio de um caminhão e um trator, que ajudou a tirar o lixo daquele espaço. Segundo os moradores,o serviço teve início de manhã e durou o dia todo.Para o motorista Edson Carvalho, de 53 anos, que mora próximo a esse depósito de lixo, é preciso resolver esse problema. “Eu limpo a garagem,mas não tem jeito, vezou outra aparece um rato. Sem contar que a minha casa fica cheia de mosquitos”, disse preocupado com a situação do bairro. O vizinho dele, Benitez da Silva, metalúrgico aposentado,acredita que, além da regularização do serviço da coleta, é preciso que os moradores se conscientizem de que o acúmulo de lixo pode levar doenças graves para quem vive no local.Assim como na Rua dos Ferroviários, a equipe da Tribuna também encontrou a mesma situação ao percorrera Rua Santo Antônio, Alfredo Schilick, Albino Siqueira e Saldanha Marinho. Caçambas quebradas e rachadas,pneus, lixo e entulho, como depósito de móveis, equipamentos de informática e até materiais de construção,ocupam o mesmo espaço e são realidade nos bairros.Vale lembrar que o problema de atraso nas coletas começou a ser mais frequente depois que o Aterro Sanitário de Pedro do Rio foi desativado.Com isso, todo o lixo produzido na cidade é levado para Nova Iguaçu. Sendo assim,cerca de 36 caminhões da Locar, empresa contratada pela prefeitura para realizar o serviço, coletam todo o material na cidade e depois seguem para um terreno, que fica na margem da rodovia BR-040, onde o lixo é despejado em carretas, que são as responsáveis por levar o lixo para o aterro de Nova Iguaçu.Segundo funcionários dos caminhões, houve redução do número de carretas e, por isso, a coleta ficou deficiente.A Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) informou que cobrará da empresa responsável a regularidade no serviço e solicitar a trocados equipamentos quebrados.A companhia ressalta que é importante ensacar adequadamente o lixo, deforma a evitar que o mesmo se espalhe na lixeira; é preciso também que as pessoas levem o lixo para a coletora próximo do horário de coleta e que o mesmo seja depositado dentro da lixeira.