• Livro de príncipe Harry bate recorde de venda, mas perde para os de Harry Potter

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  • 13/01/2023 08:50
    Por Redação, O Estado de S. Paulo / Estadão

    O livro de memórias do príncipe Harry, Spare, chegou às prateleiras na terça-feira batendo recordes, com as vendas no primeiro dia excedendo alguns dos maiores sucessos do mercado editorial, incluindo outros best-sellers, como o de Barack Obama e o de sua mulher, Michelle.

    Spare vendeu mais de 1,43 milhão de cópias em todos os formatos em EUA, Canadá e Reino Unido, incluindo pré-encomendas. O número marcou as maiores vendas no primeiro dia de qualquer livro de não ficção já publicado pela Penguin Random House, considerada a maior editora do mundo.

    A magnitude de suas vendas coloca Spare entre alguns dos livros de capa dura mais vendidos na memória recente. A Promised Land (Uma Terra Prometida), de Barack Obama, vendeu mais de 887 mil cópias em todos os formatos nos EUA e no Canadá em seu primeiro dia de publicação. O livro de memórias de Michelle Obama, Becoming (Minha História), também publicado pela Penguin Random House, vendeu mais de 725 mil unidades nos EUA e no Canadá no dia de lançamento.

    No Reino Unido, Spare estabeleceu um recorde de vendas para o primeiro dia de um livro de não ficção, vendendo 400 mil cópias, incluindo pré-encomendas. “Os únicos livros que venderam mais rápido em um dia foram sobre o outro Harry, Harry Potter”, disse Larry Finlay, diretor administrativo da Transworld Penguin Random House.

    Crítica

    A crítica reagiu de forma mista ao livro de Harry, com alguns críticos elogiando a prosa, mas questionando se o príncipe foi longe demais em expor queixas apontadas por alguns críticos como mesquinhas.

    Harry disse no livro que seu irmão William o agrediu durante discussão sobre sua mulher, Meghan. Ele contou que matou 25 pessoas no Afeganistão e seu irmão o encorajou a se vestir como um nazista para uma festa à fantasia. O livro traz ainda, desde momentos prosaicos da família real, com detalhes da intimidade da rainha Elizabeth II e do rei Charles III, e como Harry conheceu sua mulher, Meghan.

    Mas o trauma que passa por toda a obra é a morte da mãe do príncipe, a princesa Diana. As passagens mais comoventes do livro mostram o menino de 12 anos com dificuldade para viver o luto sob o escrutínio público. Ele só chorou uma vez, à beira do túmulo, e nunca mais. E passou anos aferrado à fantasia de que ela simplesmente estava escondida. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

    As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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