• Livrando-se das amarras

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  • 05/05/2017 19:05

    O prefeito Bernardo Rossi nunca escondeu ou negou que deve muito da sua vitoriosa caminhada política ao líder e guru, deputado Jorge Picciani.

    Hoje, figura fácil no noticiário político-policial, dizem que o presidente da Assembleia tem muito a falar. Mas, vamos aguardar o seu futuro próximo.

    Rossi tem o carinho dos filhos do chefe há muitos anos. São amigos e, nas campanhas eleitorais aqui em Petrópolis, o prefeito sempre foi leal ao velho cacique.

    Isso leva a graves perguntas: como o prefeito Bernardo Rossi vai agir daqui para a frente, como vai cumprir seus compromissos de campanha com quem o ajudou, como deixar de lado um guru que desde muito o ajudou em todos os sentidos até aqui?

    Para a população, o passado parece interessar pouco. A curiosidade gira em torno de como Rossi vai sair das “velhas amarras”, e elas existem com certeza.

    Não votei no atual prefeito, mais admito que para deputado estadual sim, e sempre com minha tese municipalista. Bernardo foi o deputado estadual mais votado da história de Petrópolis e conseguiu o mandato com os votos dos eleitores petropolitanos, embora tenha sido votado em outros municípios.

    Volemos para o nosso feijão com arroz, ou seja, o nosso município, com seus mais diversos problemas. Alguns podem ser resolvidos sim, mais outros somente com financiamento de Brasília, que também não tem dinheiro, então o que fazer?

    Se assessorar de um conselho político de notáveis, que Petrópolis tem em seus diversos segmentos, com custo zero para Petrópolis, apenas com uma secretária, água e cafezinho uma vez por mês, com uma reunião de um dia inteiro, onde profissionais com reputação ilibada, de  carreira das mais diversas, aposentados ou não, poderiam contribuir para produzir as verdadeiras discussões de que Petrópolis precisa. Ele, o prefeito, escolheria os nomes que o ajudariam a pensar a nossa cidade. Conselheiros que não poderiam ocupar por um prazo longo cargos comissionados ou, se forem servidores municipais, as funções gratificadas. 

    Sabemos, por que conhecemos, muita gente que hoje está perto do nosso prefeito não tem passado para ajudar a Petrópolis a crescer, a ser a cidade que todos queremos.

    Ou o prefeito se livra das amarras, ou vão ser muito difíceis e dolorosos os próximos meses,  para ele e para a cidade. Quem viver, verá.

     


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